O Paraná está tomando medidas rigorosas para conter a gripe aviária, com a destruição de 10 milhões de ovos de incubação, totalizando 600 toneladas. Esta ação preventiva visa garantir a segurança da avicultura no estado, e o impacto financeiro desse processo ainda está sendo avaliado. Os ovos fornecidos por uma granja infectada em Montenegro, no Rio Grande do Sul, já foram destruídos na sexta-feira passada.
As autoridades locais começaram a inutilização dos demais ovos neste domingo, com a previsão de finalizar a operação até terça-feira. O Ministério da Agricultura e Pecuária rastreou os destinos dos ovos para incubação fornecidos pela granja contaminada, que incluem Minas Gerais, Paraná e Rio Grande do Sul. Minas Gerais, por exemplo, já destruiu cerca de 450 toneladas de ovos contaminados.
O governo federal tem orientado a implementação de medidas de saneamento para conter a propagação do vírus da gripe aviária, seguindo um plano de contingência específico para a doença. Até o momento, não há evidências de contaminação dos ovos, mas as autoridades estão adotando todas as precauções necessárias para proteger a avicultura nacional.
Os efeitos da gripe aviária podem ser sentidos em toda a cadeia de produção de aves no Brasil. Com a destruição dos ovos contaminados, a capacidade das unidades frigoríficas pode ser comprometida, afetando a oferta de aves para o mercado interno e externo. O especialista Marcus Rezende alerta que a redução no alojamento de pintinhos pode ter impactos a longo prazo na produção avícola.
É fundamental para o setor avícola brasileiro reverter essa situação o mais rápido possível para evitar prejuízos significativos. Com a implementação das medidas adequadas, a indústria avícola poderá superar os desafios causados pela gripe aviária. A cooperação entre os órgãos governamentais e produtores é essencial para proteger a saúde das aves e garantir a segurança alimentar da população.