Paraquedista morre e outro está desaparecido após ventania, em Manaus

Paraquedista morre e outro está desaparecido após ventania, em Manaus

Um grupo de 14 paraquedistas foram surpreendidos por fortes ventos depois de uma tempestade próximo ao rio Negro, em Manaus. A informação foi revelada pelo Corpo de Bombeiros Militar do Amazonas (CBMAM), que trabalha na busca por um desaparecido. O corpo de uma paraquedista de 26 anos foi encontrado pela corporação na manhã deste sábado (16).

As buscas pelos paraquedistas começaram por volta das 15 horas da sexta-feira (15), mas os trabalhos precisaram ser interrompidos por conta da falta de iluminação. As atividades foram retomadas às 6h30 deste sábado.

Dos 14, quatro deles tiveram a rota desviada por conta do vento. Dois foram localizados em bairros da zona oeste da capital e socorridos. O corpo foi encontrado nas proximidades do distrito de Cacau Pirêra, município de Iranduba (27 quilômetros de Manaus). Família esteve no local para realizar o reconhecimento.

Um gabinete de crise foi instalado pela Secretaria de Segurança Pública do Amazonas (SSP-AM) para intensificar as buscas pela outra pessoa desaparecida: “Desde o momento que a SSP-AM soube do ocorrido, foram acionados o Corpo de Bombeiros e o helicóptero das forças de segurança para iniciarem as buscas, enquanto se preparava a estrutura da ativação do gabinete de crise”, destacou o secretário de Segurança Pública, general Carlos Alberto Mansur.

Foi informado pela CBMAM que a corporação está atuação no rio Negro, na área da Ponta do Ismael e ponte Rio Negro. Além disso, a equipe de resgate conta com apoio de uma aeronave.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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