Uma investigação surpreendente conduzida pelo Ministério Público e pela Polícia Federal (PF) revelou que parentes do jogador Bruno Henrique, do Flamengo, realizaram apostas suspeitas em valores similares em contas diferentes. Essa teia de apostas suspeitas tem gerado grande atenção devido às implicações potenciais de manipulação de jogos.
Detalhes da investigação apontam que três parentes de Bruno Henrique e outras seis pessoas, todas residentes em Belo Horizonte ou região, estão envolvidas nas apostas. Esses indivíduos utilizaram 13 contas diferentes em sites de apostas para realizar as transações suspeitas.
A PF conseguiu mapear dois grupos principais envolvidos nas apostas. O primeiro grupo é composto por parentes de Bruno Henrique, enquanto o segundo grupo inclui outros apostadores que também têm vínculos entre si. As apostas foram feitas em valores muito semelhantes, o que levantou suspeitas de uma possível manipulação dos resultados dos jogos.
A defesa do jogador argumenta que as apostas foram realizadas por parentes e outros indivíduos sem o conhecimento ou envolvimento do atleta. Eles se baseiam em decisões do Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para pedir o arquivamento do caso, alegando que não há provas suficientes de manipulação por parte de Bruno Henrique.
A investigação continua em andamento, com o Ministério Público e a PF trabalhando para esclarecer todas as circunstâncias envolvendo as apostas suspeitas e determinar se houve de fato manipulação dos jogos.