Parlamentar de Israel ameaça Brasil após soldado ser alvo da Justiça: Consequências da declaração de Dan Illouz.

Parlamentar de Israel ameaça Brasil após soldado ser alvo da Justiça

Após militar israelense ser alvo da Justiça do Brasil, parlamentar afirmou que
Israel não “ficará de braços cruzados”

Um parlamentar israelense fez ameaças contra o Brasil e chamou o país de
“patrocinador de terroristas” após um soldado das Forças de Defesa de Israel
(FDI) ser alvo da Justiça brasileira. A declaração foi publicada por Dan Illouz no X neste domingo (5/11).

O político, que ocupa uma das cadeiras da Assembleia de Israel, o Knesset,
prometeu que DE liderado por Benjamin Netanyahu “não ficará de braços cruzados diante da perseguição de seus soldados”.

No último dia 30 de dezembro, a Justiça do Brasil acatou um pedido da Fundação Hind Rajab (HRF) para que o soldado Yuval Vagdani, que estava de férias no Brasil, fosse investigado pela Polícia Federal (PF). Membro da 432º Batalhão das Brigadas Givati, o militar israelense é acusado de praticar crimes de guerra na Faixa de Gaza.

O soldado estava no Brasil desde dezembro de 2024. Após o anúncio da decisão que determinou a abertura de uma investigação contra Vagdani, ele deixou o Brasil neste domingo.

“O Brasil se tornou um Estado patrocinador de terroristas. Em vez de perseguir terroristas, ela persegue um soldado das FDI – um judeu que sobreviveu a uma cozinha brutal e protege o seu povo. Uma pena que não será perdoada. Israel não ficará de braços cruzados diante da perseguição de seus soldados, e se o Brasil não corrigir seus hábitos, pagará um preço”, escreveu Illouz.

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Explosão de avião em Ubatuba: piloto morre em acidente durante pouso

O que se sabe sobre explosão de avião que matou piloto em Ubatuba

Avião de pequeno porte vindo de DE saiu da pista durante o pouso e explodiu em Ubatuba, litoral de São Paulo. Piloto de 55 anos morreu

São Paulo — Na manhã dessa quinta-feira (9/1), um avião de pequeno porte ultrapassou uma pista de pouso e explodiu na areia da Praia do Cruzeiro, em Ubatuba, no litoral de São Paulo.

Cinco pessoas estavam a bordo da aeronave, um Cessna, modelo Citation 525, de matrícula PR-GFS: a empresária Mireylle Fries, de 41 anos; o seu marido, Bruno Almeida Souza, de 45; os filhos do casal, de 6 e 4 anos; e o piloto Paulo Seghetto, de 55 anos.

Seghetto ficou preso nas ferragens do avião após a explosão e foi a única das vítimas que não sobreviveu aos ferimentos.

O casal e as crianças são familiares do produtor rural Nelvo Fries, de acordo com informações de integrantes da empresa dele, a Agrícola Fries. Todos foram socorridos, inicialmente, na Santa Casa de Ubatuba.

Ao longo do dia, Bruno e os filhos foram transferidos para o Hospital Regional do Litoral Norte, em Caraguatatuba, cidade vizinha ao local do acidente. De acordo com a última atualização da Santa Casa, eles estavam estáveis e conscientes. Mireylle passou por cirurgia e, até a noite de quinta, estava em observação, ainda na unidade hospitalar de Ubatuba.

Outras três pessoas, que estavam no solo, foram atingidas. Segundo a Prefeitura de Ubatuba, uma mulher de 59 anos, que passava pelo local no momento do acidente, torceu o pé e machucou o joelho. Ela foi socorrida e seu quadro é estável. De acordo com o Corpo de Bombeiros, nenhum dos socorridos corre risco de morte.

O Ministério Público de São Paulo (MPSP) e o Centro de Investigação e Prevenção de Acidente Aeronáuticos (Cenipa) investigam as causas do acidente aéreo. O avião saiu do Aeroporto Municipal de Mineiros, em Goiás. A Rede Voa, concessionária do Aeroporto Estadual de Ubatuba Gastão Madeira, informou que as condições meteorológicas na cidade eram “degradadas, com chuva e pista molhada”. A aeronave chegou a passar pela pista de pouso do aeroporto, mas não conseguiu concluir a aterrissagem.

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