A natureza que ela amava testemunhou seus últimos passos’, diz Parque do Monte Rinjani sobre morte de Juliana Marins
A brasileira foi encontrada morta no local na última segunda-feira (24). As buscas duraram 4 dias.
Parque Nacional do Monte Rinjani, na Indonésia, presta condolências pela morte da jovem brasileira — Foto: Reprodução/ Instagram
A administração do Parque Nacional do Monte Rinjani, na Indonésia, prestou condolências aos familiares de Juliana Marins na manhã desta quarta-feira (25). A brasileira foi encontrada morta no local na última segunda-feira (24). Ela estava desaparecida desde sábado (21).
“Toda a família do Escritório do Parque Nacional do Monte Rinjani expressa suas mais profundas condolências pela morte de Juliana De Souza Pereira Marins, uma alpinista brasileira que faleceu na trilha de caminhada na área do Parque Nacional do Monte Rinjani”, afirmou o texto publicado no perfil do parque em uma rede social.
As buscas por Juliana duraram 4 dias. As equipes de resgate enfrentaram dificuldades de acesso ao local, condições meteorológicas adversas, falhas em equipamentos (corda curta para a operação) e relatos desencontrados que foram passados à família.
Juliana Marins foi achada morta em trilha de vulcão; Monte Rinjani, na Indonésia, em foto de dezembro de 2014 — Foto: Skyseeker/Flickr/Creative Commons
Natural do Rio de Janeiro, Juliana morava em Niterói, na Região Metropolitana. Era formada em publicidade e propaganda pela UFRJ e atuava como dançarina de pole dance.
> “Expressamos nossas mais profundas condolências à família, amigos e colegas da vítima. Que eles recebam força e coragem para enfrentar este desastre. Rinjani compartilha nossas condolências, a natureza que ela amava testemunhou seus últimos passos”, ainda dizia a mensagem do parque.
Resgate
Juliana Marins que morreu depois de cair de trilha de vulcão na Indonésia — Foto: Reprodução/redes sociais
Em quase 15 horas de trabalho, os agentes da Agência Nacional de Busca e Resgate (Basarnas) da Indonésia entregaram o corpo de Juliana Marins a um hospital em Sembalun, cidade mais próxima ao Monte Rinjani. A informação foi confirmada pelo parque nacional.
Segundo o chefe da Basarnas (Agência Nacional de Busca e Resgate), marechal do ar Muhammad Syafi’i, Juliana foi encontrada a cerca de 600 metros abaixo da trilha. O mau tempo impediu que helicópteros fossem usados na operação, e a solução foi instalar diversos pontos de ancoragem na pedra.
“Após a entrega oficial do corpo pela Basarnas ao hospital, o processo de repatriação ou procedimentos posteriores ficarão a cargo das autoridades e da família”, disse Syafi’i a uma televisão indonésia.
Infográfico mostra como foi queda de brasileira morta em vulcão na Indonésia — Foto: Arte g1