Parque Nacional das Emas tem mais de 6 mil hectares destruídos pelo fogo

Na última segunda-feira (2), um incêndio atingiu o Parque Nacional das Emas, que fica a 88 km de Mineiros, sudoeste goiano. O fogo consumiu mais de seis mil hectares. O Corpo de Bombeiros acredita que o fogo tenha sido provocado por um raio e devido ao tempo seco as chamas se espalharam com facilidade.

Foram construídos aceiros em três faixas de segurança do parque para barrar o fogo. Segundo o Corpo de Bombeiros, após uma chuva na região o incêndio foi controlado durante a madrugada desta terça-feira (3).

O Parque Nacional das Emas possui 132 mil hectares e é uma das maiores áreas preservadas de Cerrado da América Latina, sendo considerado Patrimônio Natural da Humanidade pela Unesco.

De acordo com a corporação, equipes permanecem no local para verificar se não há mais nenhum foco de incêndio. Drones irão sobrevoar o parque para verificar a extensão dos danos causados pela queimada.

 

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Bilhete de ônibus na capital paulista sobe para R$ 5 em janeiro

A prefeitura de São Paulo fechou em R$ 5,00 a tarifa básica dos ônibus da capital. O valor, que teve 13,6% de reajuste, passará a ser cobrado no dia 6 de janeiro.

O preço atualizado do bilhete seguirá para a Câmara Municipal dos Vereadores, conforme estabelece a legislação. Em nota, a prefeitura lembrou que todas as gratuidades existentes continuam mantidas, assim como a integração do passageiro em até quatro ônibus dentro de um período de três horas.

A gestão municipal já havia antecipado nesta quinta-feira, 26, mais cedo, que o preço da passagem deveria ficar entre R$ 5,00 e R$ 5,20. A definição ocorreu após reunião de representantes da prefeitura e da São Paulo Transporte (SPTrans).

Em conferência pública que reuniu membros do Conselho Municipal de Trânsito e Transporte (CMTT), transmitida pela internet, durante a manhã, a superintendente de Receita e Remuneração da SPTrans, Andréa Compri, afirmou que o aumento se justifica porque os valores praticados atualmente equivalem aos de 2019. Destacou ainda, em sua apresentação, junto a outros registros do sistema de transporte, que o custo para mantê-lo este ano foi de aproximadamente R$ 1 bilhão.

Entre os argumentos usados pela SPTrans para convencer sobre a necessidade do reajuste, está a parcela de usuários beneficiados pela gratuidade. De 2019 a 2024, os pagantes equivalem sempre a, pelo menos, metade dos passageiros. Este ano, foram 50%, enquanto os passageiros que têm gratuidade formavam uma parcela de 28% e os de transferências ônibus-ônibus, sem acréscimo tarifário, respondiam por 22%.

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