Parque reabre após acidente fatal por cabeça d’água em Minas Gerais: Diário do Estado

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Diário do Estado reabre atração de parque natural onde turistas morreram arrastados por cabeça d’água

Após a morte do casal Thássia de Almeida, de 36 anos, e Leone Barbosa, de 38 anos, o Cânion do Peixe Tolo, em Conceição do Mato Dentro, foi fechado temporariamente, no domingo (20), como uma medida preventiva para garantir a segurança dos visitantes.

O Instituto Estadual de Florestas de Minas Gerais (IEF-MG) e o Corpo de Bombeiros reabriram o atrativo natural Cânion do Peixe Tolo, onde dois turistas morreram na tarde deste sábado (19). O local havia sido fechado temporariamente no domingo (20), como uma medida preventiva para garantir a segurança dos visitantes.

As vítimas foram surpreendidas por uma cabeça d’água provocada por uma chuva repentina, por volta das 15h deste sábado (19). O casal foi arrastado pela correnteza. As vítimas são Thássia de Almeida, de 36 anos, e Leone Barbosa, de 38 anos.

O acidente aconteceu próximo a um dos principais atrativos da região, o Cânion do Peixe Tolo, na região da Cachoeira Bocaína, no Parque Estadual Serra do Intendente, em Conceição do Mato Dentro, na Região Central de Minas Gerais.

Por nota, o IEF lamentou a morte do casal e alertou sobre a visitação aos parques de cachoeiras durante o período de chuva. “O IEF lamenta profundamente o ocorrido e se solidariza com as vítimas e seus familiares. O Instituto reforça que, por questões de segurança, a visitação a cachoeiras durante períodos de instabilidade climática não é recomendada”, disse.

O casal fazia parte de um grupo de 12 pessoas, que estava acompanhado por um guia local. O guia e outros dois integrantes do grupo conseguiram sair da área de risco e buscaram ajuda. Outras pessoas conseguiram se abrigar em uma propriedade próxima, e também acionaram os serviços de emergência.

O restante do grupo foi localizado por volta da 1h45 da madrugada de domingo (20). De acordo com o Corpo de Bombeiros, ninguém se feriu, mas todos estavam assustados. Durante o percurso, os militares enfrentaram uma nova cabeça d’água, que tomou a rota pelas margens e obrigou a equipe a seguir pelo leito do rio, em um trajeto de difícil acesso.

A cabeça d’água se forma pela chuva intensa. Geralmente, a chuva acontece em um ponto isolado e alto do rio, na nascente, por exemplo. Quando chove muito na cabeceira do rio, a tendência natural é o volume de água aumentar ao longo do percurso e de maneira abrupta. Nem sempre a chuva que causa a cabeça d’água é visível em áreas dos rios e cachoeiras onde os banhistas costumam ficar. Com isso, eles são surpreendidos pela cheia e intensidade das correntezas.

Os bombeiros alertam que os primeiros sinais são a mudança na coloração da água e a presença de mais folhas e galhos.

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