Parte do ‘arsenal’ apreendido em Senador Canedo é falso

Parte do ‘arsenal’ apreendido em Senador Canedo é falso

Parte do ‘arsenal’ apreendido pela Polícia Militar (PM) no último domingo, 26, em Senador Canedo é falso. As duas metralhadoras de grosso calibre que estavam em posse de quatro suspeitos mortos durante uma suposta troca de tiros, por exemplo, são de ferro e plástico. Muito diferente das armas originais, que possuem capacidade para derrubar até aeronaves.

Além das armas, as munissões das metraladoras também são falsas, conforme o delegado Matheus Noleto. Os demais armamentos, entretanto, são verdadeiras. Ao todo, a polícia tinha apreendido duas metraladroas modelos Browning M2 e Browning M1919, de calibre .050, além de duas pistolas, dois revólveres e uma espingarda. O investigador acredita que os criminosos tenham sido enganados pelo fornecedor na hora da compra.

Confronto

Conforme explicado pela PM no dia do confronto, os policiais receberam informações que em uma casa existia um paiol com armas e drogas e então foram até uma chácara para confirmar a denúncia. Ao entrar no local, a corporação se deparou com um ‘arsenal’, composto por uma metralhadora usada para derrubar aeronaves em guerras, pistolas, revólveres e uma espingarda, além de drogas.

A corporação também havia afirmado que esse tipo de armamento, principalmente a metralhadora .50, é utilizada por facções criminosas para explodir carros fortes. No entanto, a PM disse que não há comprovação que as armas seriam usadas para esse fim.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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