Luana Piovani participou da audiência do processo movido por Sari Corte Real, ex-patroa de Mirtes Renata, mãe de Miguel, que faleceu ao cair do 9º andar em junho de 2020. Sari alega que Luana feriu sua honra em uma sequência de stories no Instagram e pede uma indenização de R$ 50 mil. A audiência, realizada de forma remota, durou cerca de três horas e teve cinco depoimentos, incluindo os de Luana, três testemunhas de defesa, a mãe de Miguel, um assessor da atriz e uma coordenadora de uma ONG da qual Luana é madrinha.
Sari Corte Real foi condenada a 7 anos de prisão por ter deixado Miguel sozinho no elevador e apertado o botão da cobertura antes do acidente. O caso corre na Seção A da 29ª Cível da Capital. Durante a audiência, a juíza Ana Claudia Brandão de Barros Correia deu um prazo de dez dias para ambas as partes enviarem suas alegações finais, após o que a sentença será publicada. Luana Piovani descreveu a participação na audiência como “constrangedora” e destacou a importância de tudo se resolver.
Segundo o advogado de Sari, durante a audiência, uma testemunha afirmou que a ex-patroa de Mirtes Renata sofreu constrangimentos após as postagens de Luana Piovani sobre o caso de Miguel. O advogado defende que as publicações da atriz geraram comentários negativos e hostilidade contra Sari. Ele ressaltou que Luana incitou a população e fez comentários que podem ter contribuído para uma reprovação social mais contundente contra sua cliente.
O processo em questão por danos morais tramita no Tribunal de Justiça de Pernambuco desde novembro de 2024. Nele, a defesa de Sari anexou vídeos postados por Luana nos stories do Instagram, nos quais a atriz cobrava a agilização do processo penal contra Sari, entre outras declarações. Luana, por sua vez, criticou a ação movida por Sari como uma “inversão de valores muito maluca”.
O caso de Miguel, que envolve a morte do menino de 5 anos em 2020, teve desdobramentos judiciais e repercussão significativa. Sari foi condenada a 7 anos de prisão, e tanto ela quanto o marido respondem a processos trabalhistas e ações cíveis relacionadas ao acontecimento. A tragédia gerou mobilizações sociais e debates sobre cuidados com crianças e justiça no Brasil. Após anos de desdobramentos judiciais, o caso ainda aguarda desfecho em diversas instâncias.