Partidos políticos se reúnem para pedir impeachment de Bolsonaro

O objetivo da reunião que irá reunir políticos, é discutir um pedido conjunto de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e organizar um ato internacional, com a presença de políticos com diversas ideologias e personalidades. O evento será virtual e com o objetivo de expor o estrago à imagem do Brasil no exterior, causado pelo governo Bolsonaro.

Irão participar da reunião a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o ex-ministro de Lula e Dilma Rousseff e ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro, a ex-senadora e ex-presidenciável Marina Silva e o vice presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues, pela Rede, o senador José Aníbal, pelo PSDB, além de representantes do DEM, PSL, PSB, PV e Cidadania, entre outros.

Segundo a reportagem da colunista Vera Magalhães, do O Globo, o grupo também irá discutir a possibilidade de participar em conjunto dos atos convocados para o dia 12 pelo MBL e outras organizações de direita e do ato do dia 18, convocado pelos movimentos sociais e pela frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

Para isso será mudada a palavra de ordem de convocação do ato da direita, que hoje está na linha “nem Lula nem Bolsonaro”. O argumento dos participantes do fórum Direitos Já – que lutam pela democracia e que promoveu a reunião, é que o momento seria de unir esforços em repúdio ao golpismo de Bolsonaro, e deixar a discussão eleitoral para outro momento.

A agenda acabaria com um grande ato nacional, juntando lideranças políticas no palanque ou em participação virtual. Segundo Randofle, a ideia é juntar “de Lula a Fernando Henrique Cardoso, de Ciro Gomes a João Doria” em repúdio às pregações antidemocráticas feitas por Bolsonaro.

O ato seria realizado nos fins de semana de 25 de setembro ou 2 de outubro, datas que colidem com a apresentação e votação do relatório final da CPI da Covid. O grupo também irá solicitar audiências com o presidente do STF, Luiz Fux, para expressar solidariedade, e com o presidente da Câmara, Arthur Lira, para que a tramitação dos pedidos de impeachment destrave.

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Hackers atacam site do governo argentino e divulgam ofensas a Javier Milei

O site oficial do governo da Argentina foi alvo de um ataque cibernético na noite desta quarta-feira, 25. Durante a invasão, os hackers publicaram ofensas direcionadas ao presidente Javier Milei, além de conteúdos antissemitas.

De acordo com o jornal La Nación, o portal “Mi Argentina” ficou fora do ar por mais de uma hora, impossibilitando o acesso aos serviços disponíveis. A Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do país informou que o ataque ocorreu por volta das 21h30.

Entre as ações dos invasores, foram divulgadas músicas com insultos ao presidente, alterações em cabeçalhos e rodapés do site e uma série de stories na conta oficial do governo argentino no Instagram.

Em nota publicada na rede social X, a Secretaria de Inovação afirmou que o episódio reflete a precariedade dos sistemas herdados de administrações anteriores. O órgão também criticou a oposição por não apoiar investimentos em cibersegurança, previstos no decreto de necessidades e urgência proposto por Milei.

A Secretaria declarou ainda que o problema foi resolvido e os sistemas foram restabelecidos.

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