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Partidos políticos se reúnem para pedir impeachment de Bolsonaro

Última atualização 08/09/2021 | 18:35

O objetivo da reunião que irá reunir políticos, é discutir um pedido conjunto de impeachment do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) e organizar um ato internacional, com a presença de políticos com diversas ideologias e personalidades. O evento será virtual e com o objetivo de expor o estrago à imagem do Brasil no exterior, causado pelo governo Bolsonaro.

Irão participar da reunião a presidente do PT, Gleisi Hoffmann, o ex-ministro de Lula e Dilma Rousseff e ex-governador do Rio Grande do Sul Tarso Genro, a ex-senadora e ex-presidenciável Marina Silva e o vice presidente da CPI da Covid, Randolfe Rodrigues, pela Rede, o senador José Aníbal, pelo PSDB, além de representantes do DEM, PSL, PSB, PV e Cidadania, entre outros.

Segundo a reportagem da colunista Vera Magalhães, do O Globo, o grupo também irá discutir a possibilidade de participar em conjunto dos atos convocados para o dia 12 pelo MBL e outras organizações de direita e do ato do dia 18, convocado pelos movimentos sociais e pela frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo.

Para isso será mudada a palavra de ordem de convocação do ato da direita, que hoje está na linha “nem Lula nem Bolsonaro”. O argumento dos participantes do fórum Direitos Já – que lutam pela democracia e que promoveu a reunião, é que o momento seria de unir esforços em repúdio ao golpismo de Bolsonaro, e deixar a discussão eleitoral para outro momento.

A agenda acabaria com um grande ato nacional, juntando lideranças políticas no palanque ou em participação virtual. Segundo Randofle, a ideia é juntar “de Lula a Fernando Henrique Cardoso, de Ciro Gomes a João Doria” em repúdio às pregações antidemocráticas feitas por Bolsonaro.

O ato seria realizado nos fins de semana de 25 de setembro ou 2 de outubro, datas que colidem com a apresentação e votação do relatório final da CPI da Covid. O grupo também irá solicitar audiências com o presidente do STF, Luiz Fux, para expressar solidariedade, e com o presidente da Câmara, Arthur Lira, para que a tramitação dos pedidos de impeachment destrave.

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