Com a proximidade da Páscoa, o setor de chocolates buscou inovar para conseguir driblar a alta do preço do cacau e chegar ao maior público consumidor possível. Segundo dados da Associação Brasileira da Indústria de Chocolates, Cacau, Amendoim, Balas e Derivados (Abicab), a projeção é de mais de 800 itens diferentes lançados no mercado para a data comemorativa. Dentre esses itens estão ovos de Páscoa folheados a ouro, produtos com cor de arara e até ovo de torresmo.
A rede de chocolates Lugano, que fica no Rio Grande do Sul e tem lojas franqueadas em diversas partes do Brasil, lançou nesta Páscoa o ovo de ouro. Com chocolate 70% cacau folheado a ouro 24k comestível, o produtor proporciona “uma experiência única para os apreciadores de chocolates finos”, segundo a rede. Já em Santa Catarina, a atração é um ovo mais inusitado: uma mistura de chocolate com torresmo. A Casa do Torresmo resolveu unir dois dos produtos mais populares na mesa dos brasileiros: chocolate e torresmo. Segundo a loja, são 300g de chocolate ao leite cremoso sem gordura hidrogenada e, por dentro, 150g de torresmo.
No Distrito Federal, uma loja criou o ovo de Páscoa “Arara-Canindé”: uma junção de chocolate, cajá, pequi e baunilha. O produto tem casca de chocolate 53% cacau, feito com leite de aveia e conta com recheio de caramelo de cajá, duja de castanha de pequi e ganache de pequi com baunilha do cerrado. E o motivo do nome do ovo? Ele é todo pintado com as cores de uma arara-canindé.
A Abicab estima que a Páscoa de 2025 tenha gerado cerca de 10 mil empregos temporários, um aumento de 26% em relação ao mesmo período do ano passado. Além disso, há a expectativa que pelo menos 20% desse número se transforme em vagas efetivas no mercado de trabalho. “O setor de chocolate se mostra mais uma vez um importante vetor para a economia brasileira, pois exerce um papel fundamental na geração de empregos e na garantia de uma Páscoa acessível e democrática”, afirma Jaime Recena, presidente executivo da Abicab.
Apesar da alta do dólar e da subida de preços do cacau no mercado, fruto da queda na produção de países africanos por conta de condições climáticas, Jaime ressalta que o setor não realizou totalmente o repasse de preços para o consumidor final, tentando manter uma Páscoa mais “democrática” para todos os bolsos. DE estima que a Páscoa de 2025 tenha gerado cerca de 10 mil empregos temporários, um aumento de 26% em relação ao mesmo período do ano passado. Além disso, há a expectativa que pelo menos 20% desse número se transforme em vagas efetivas no mercado de trabalho. “O setor de chocolate se mostra mais uma vez um importante vetor para a economia brasileira, pois exerce um papel fundamental na geração de empregos e na garantia de uma Páscoa acessível e democrática”, afirma Jaime Recena, presidente executivo da Abicab.