Páscoa: Como economizar na compra de ovos de chocolate

Após Páscoa ovos de chocolate ficam até 57% mais baratos

Nesse ano a Páscoa será no dia 16 de abril e os supermercados já começaram a expor os ovos de chocolate nas gôndolas desde o começo do mês de março. E como a tradição pede, milhões de brasileiros irão às compras para presentearem crianças, parentes e pessoas mais próximas.

Entretanto, o consumidor deve ter cautela antes de sair comprando chocolates. Segundo a Associação Brasileira de Supermercados (ABRAS), os ovos de Páscoa estão em média 3,4% mais caros do que em relação ao ano de 2016.

Para a educadora financeira Dayane Godinho, existem seis passos que você pode fazer para economizar dinheiro e presentear quem você gosta.

1- Compare
A primeira coisa a se fazer é comparar os preços. Recomenda-se que o consumidor pesquise bastante. Dependendo do estabelecimento e do tipo de produto, a diferença no preço entre produtos pode superar 400%.

2- Pense
Antes de comprar, pense sobre a sua situação financeira. Avalie se você pode adquirir os chocolates sem comprometer a saúde financeira. Acima de tudo, não haja por impulso.

3- Priorize
O consumidor também deve priorizar as pessoas que ganharão os presentes. Não é viável comprar presentes para todos os conhecidos. Geralmente as crianças tendem a dar mais importância ao presente.

4- Negocie
A pechincha é sempre bem vinda nos momentos das compras. Negociar o preço e pedir descontos pode gerar uma boa economia. Prefira pagar à vista e em grandes quantidades para conseguir uma maior redução no preço final.

5- Substitua
O ovo de Páscoa sem dúvidas é mais atrativo ao olhar das crianças e também de muitos adultos. Porém, a barra de chocolate costuma ser mais barata que o ovo. Outra opção viável é o ovo de Páscoa caseiro. Muitos ovos feitos artesanalmente possuem uma boa qualidade e geralmente um preço reduzido aos de “marca”.

6- Simplifique
Presentes coletivos são mais baratos. Uma cesta de chocolates para pessoas que moram em uma mesma casa sairá mais em conta.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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