Passageira de avião que caiu em Goiânia recebeu alta

Uma das passageiras do avião que caiu em Goiânia nesta última quarta-feira, 22, recebeu alta. A informação foi divulgada pelo o Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). Além de Indira Mendes Maia, de 31 anos, outras cinco pessoas estavam dentro do avião. Três seguem internadas e duas morreram.

Apesar de ter recebido autorização da alta, Indira ainda continua dentro do hospital. De acordo com o Corpo de Bombeiros Militar (CBM), os tripulantes saíram de Taiobeiras, no norte de Minas Gerais, com destino a Goiânia. A aeronave caiu em uma casa onde estavam duas mulheres, que não tiveram ferimentos.

A Polícia Militar (PM) ajudou no socorro dos feridos, e segundo a corporação, a aeronave caiu em cima de um sobrado. Na parte de cima, é uma casa, e na parte de baixo um mercado.

A Força Aérea Brasileira (FAB) relatou que investigadores do Centro de Investigação e Prevenção de Acidentes Aeronáuticas (CENIPA) estão no local para fazer a Ação Inicial da ocorrência.

Veja o nome dos seis tripulantes:

  • Roberto Pereira Junior, 48 anos: piloto de avião, tem estado regular e respira espontaneamente;
  • Indira Mendes Maia, 31 anos: tem estado regular e respira espontaneamente;
  • Winnicius Duarth Alves Rodrigues, 31 anos: engenheiro civil, tem estado regular e respira espontaneamente;
  • Priscila Fagundes Amaral, 31 anos: estado grave e respira com ajuda de aparelhos;
  • Bruno Rodrigues da Rocha: empresário, de 38 anos (morreu no hospital);
  • Leonardo Rodrigues da Rocha: empresário, de 43 anos (morreu no hospital).
Vítimas da queda da aeronave. (Foto: Reprodução/G1)

Relembre o caso

Um avião de pequeno porte caiu sobre três casas na Vila Mutirão, em Goiânia, no fim da tarde da última quarta-feira, 22. Seis vítimas foram levadas para o Hospital Estadual de Urgências da Região Noroeste de Goiânia Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol). Duas moradas que estavam na residência onde a aeronave caiu não tiveram ferimentos. Ao todo, 12 viaturas da Polícia Militar, Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU) e Corpo de Bombeiros Militar (CBM) foram para o local.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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