Passageira de moto é levada ao Hugo em estado grave após acidente com carro

Um acidente deixou uma mulher em estado grave após acidente entre a moto em que era levada como passageira e um carro no Parque Amazônia, em Goiânia. Ela foi levada em estado grave para o Hospital de Urgências de Goiânia (HUGO). A Polícia Técnico Científica compareceu ao local e realizou uma perícia. Um inquérito foi instaurado para apurar o caso ocorrido na madrugada deste sábado, 07.

 

Segundo os agentes da Delegacia Especializada em Investigação de Crimes de Trânsito (Dict), C.E.B.P, de 21 anos, conduzia na garupa da motocicleta W.A.S., de 30 anos, quando bateu na lateral direita de um HB20 dirigido por P.R.A.B., de 20 anos de idade. O motorista do carro havia acabado de converter à direita na rua Marino, no sentido Vila Brasília quando aconteceu o impacto. A colisão fez o capacete da passageira se soltar da cabeça e ela foi arremessada ao meio da pista, onde ficou inconsciente.

 

O condutor da moto também caiu na pista, mas não sofreu lesões corporais. Ele se levantou em seguida e permaneceu no local. O condutor do HB20 não parou de imediato, seguiu alguns metros na rua, fez um retorno e voltou ao local do acidente, parando o carro perto do cruzamento, em sentido contrário ao que trafegava, e permaneceu no local.

 

O Corpo de Bombeiros foi acionado e transportou a mulher para o hospital. Como a identidade dela não foi revelada, a reportagem do Diário do Estado não conseguiu detalhes sobre o estado de saúde. Os condutores de ambos os veículos foram submetidos ao teste de bafômetro e os resultados foram negativos. Quando a equipe da Dict chegou no local os veículos já haviam sido retirados de seus pontos de repouso e a vítima já havia sido levada para o hospital. 

 

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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