Passageira se recusa a usar máscara e voo internacional volta ao aeroporto nos EUA

Na última quarta-feira (19), um voo saindo de Miami em direção à Londres precisou retornar ao aeroporto da cidade norte-americana uma hora após a decolagem depois que uma passageira se recusou a usar máscara.

Assim que o avião retornou ao aeroporto Internacional de Miami, a polícia foi até a aeronave e retirou a mulher de 40 anos do local, segundo informações de Lea Gonzalez, representante do Departamento de Polícia de Miami. Segundo informações, a mulher não foi presa.

Ao G1, a companhia aérea American Airlines informou que ”o voo precisou retornar por causa de uma cliente que causou problemas ao se recusar a cumprir com um ordem federal sobre o uso de máscaras”. A aeronave estava com 129 passageiros e 14 tripulantes.

Nos Estados Unidos, por lei, é obrigado qualquer pessoa com mais de dois anos apresentar um teste negativo para Covid-19 antes de embarcar em qualquer avião, independente de terem cidadania no país ou status de vacinação.

Já o uso de máscara é obrigatório em todo o momento em que os passageiros estiverem dentro do aeroporto e do avião, independentemente de seu status de vacinação. Caso se recuse a usar, a entrada ao avião é negada e poderá sofrer penalidades legais

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Pesquisa aponta que 49% dos brasileiros acreditam em melhorias no país em 2025

Um levantamento realizado pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) revelou que 49% dos brasileiros acreditam que o país terá melhorias em 2025. O índice permanece estável em relação à pesquisa de outubro, mas registra uma queda de 10 pontos percentuais comparado a dezembro de 2023, quando o otimismo atingiu 59%.

A percepção de piora aumentou entre os entrevistados: 28% acreditam que o Brasil irá piorar em 2025, uma alta de cinco pontos em relação a outubro (23%) e de 11 pontos frente a dezembro do ano anterior (17%).

O levantamento, divulgado nesta quinta-feira, 26, foi realizado pelo Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) entre os dias 5 e 9 de dezembro, com 2 mil participantes de todas as regiões do país.

Sobre o desempenho do Brasil em 2024, 66% dos entrevistados afirmaram que o país melhorou (40%) ou permaneceu igual (26%) em comparação a 2023. No entanto, essa soma representa uma queda de 13 pontos em relação a dezembro de 2023, quando 79% acreditavam que o cenário havia melhorado (49%) ou permanecido estável (30%).

A percepção de piora em 2024 alcançou 32% em dezembro, marcando um aumento significativo em relação aos 20% registrados no mesmo período do ano anterior.

Para Antonio Lavareda, presidente do Conselho Científico do Ipespe, os resultados refletem um equilíbrio entre otimismo e cautela. “O ano teve aspectos positivos, como o aumento do emprego, mas foi marcado por fatores adversos, como seca, queimadas e notícias sobre alta da Selic, juros e inflação”, explicou Lavareda.

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