Passageiro nu provoca pouso de emergência de avião ao derrubar comissária

Passageiro nu provoca pouso de emergência de avião ao derrubar comissária

Um avião que partiu da cidade de Perth, na Austrália, precisou retornar ao aeroporto devido a um incidente surpreendente: um passageiro nu correu pelo corredor e acabou derrubando uma comissária de bordo.

O voo da Virgin Australia com destino a Melbourne foi interrompido quando um passageiro sem roupas, apelidado de “peladão”, foi detido após o pouso no aeroporto de Perth, de acordo com a agência de notícias norte-americana, Associated Press.

“De repente, ouço algo correndo pelo corredor, e o cara está sem roupa e está avançando em direção à frente do avião. Inicialmente você pensa, Deus me livre, que poderia ser um ataque. É realmente angustiante estar em um avião nessa situação”, disse um passageiro que estava abordo, ao “Guardian”.

“Dois agentes da Aeronáutica tiveram que conter e algemar o indivíduo até pousar”, disse uma outra testemunha ao canal 7News.

Em comunicado, a companhia aérea informou que a aeronave precisou retornar devido a um incidente provocado por um passageiro. A Polícia Federal Australiana estava aguardando o homem e ele foi imediatamente detido após o desembarque.

O indivíduo foi levado a um hospital para avaliação. A Virgin Australia expressou desculpas aos passageiros e ressaltou que a segurança deles é a principal preocupação.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Tribunal Penal Internacional emite mandado de prisão contra Netanyahu e líder do Hamas por crimes de guerra

O Tribunal Penal Internacional (TPI) emitiu, nesta quinta-feira, 21, mandados de prisão internacional para o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, o ex-ministro da Defesa israelense, Yoav Gallant, e o líder do Hamas, Mohammed Deif, por supostos crimes de guerra e contra a humanidade.
 
Os mandados foram expedidos após o procurador do TPI, Karim Khan, ter solicitado a prisão deles em maio, citando crimes relacionados aos ataques do Hamas a Israel em 7 de outubro de 2023 e à resposta militar israelense em Gaza. O TPI afirmou ter encontrado “motivos razoáveis” para acreditar que Netanyahu e Gallant têm responsabilidade criminal por crimes de guerra, incluindo a “fome como método de guerra” e os “crimes contra a humanidade de assassinato, perseguição e outros atos desumanos”.
 
Netanyahu e Gallant são acusados de terem privado intencionalmente a população civil de Gaza de bens essenciais à sua sobrevivência, como alimentos, água, medicamentos, combustível e eletricidade, entre outubro de 2023 e maio de 2024. Essas ações resultaram em consequências graves, incluindo a morte de civis, especialmente crianças, devido à desnutrição e desidratação.
 
Mohammed Deif, líder militar do Hamas, também foi alvo de um mandado de prisão. O TPI encontrou “motivos razoáveis” para acreditar que Deif é responsável por “crimes contra a humanidade, incluindo assassinato, extermínio, tortura, estupro e outras formas de violência sexual, bem como crimes de guerra de assassinato, tratamento cruel, tortura, tomada de reféns, ultrajes à dignidade pessoal, estupro e outras formas de violência sexual”.
 
Os mandados de prisão foram emitidos para todos os 124 países signatários do TPI, incluindo o Brasil, o que significa que os governos desses países se comprometem a cumprir a sentença e prender qualquer um dos condenados caso eles entrem em territórios nacionais.
O governo israelense rejeitou a decisão do TPI, questionando a jurisdição do tribunal sobre o caso. No entanto, os juízes rejeitaram o recurso por unanimidade e emitiram os mandados. O gabinete de Netanyahu classificou a sentença de “antissemita” e “mentiras absurdas”, enquanto o líder da oposição, Yair Lapid, a chamou de “uma recompensa ao terrorismo”. O ex-primeiro-ministro israelense Naftali Bennett também criticou a decisão, considerando-a uma “vergonha” para o TPI.
O conflito na Faixa de Gaza, que se arrasta há mais de um ano, deixou milhares de mortos e devastou a região. A decisão do TPI simboliza um avanço na responsabilização por crimes graves, embora sua eficácia prática seja limitada, dado que Israel e os Estados Unidos não são membros do TPI e não reconhecem sua jurisdição.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos