Passageiros reclamam de falta de suporte após cancelamento de voos em Congonhas: veja relatos frustrantes

Botafogo nunca chegou à final da Libertadores, 30 anos esperando, e acontece essa palhaçada’; veja relatos de passageiros que tiveram voos cancelados em SP

Temporal na tarde de quinta (28) e seus reflexos já causaram 115 cancelamentos no Aeroporto de Congonhas. Passageiros reclamam sobre falta de informação e auxílio das companhias aéreas.

Passageiros reclamam de falta de suporte após cancelamento de voos em Congonhas

O temporal que atingiu a cidade de São Paulo na tarde desta quinta-feira (28) afetou a operação do Aeroporto de Congonhas e levou ao cancelamento de 115 voos, até a manhã desta sexta (29).

Em entrevista à TV Globo, passageiros impactados pelos cancelamentos reclamaram sobre falta de informação e de suporte por parte das companhias aéreas.

Confira alguns relatos abaixo.

RUMO À LIBERTADORES

O militar Iuri Santana está viajando com o pai rumo a Buenos Aires, na Argentina, para assistir à final do campeonato Libertadores, entre Atlético Mineiro e Botafogo, que acontece neste sábado (30). Na manhã desta sexta, eles deveriam ter embarcado para Foz do Iguaçu pela Latam, mas o voo foi cancelado.

Como alternativa, a companhia aérea ofereceu um voo para Foz na manhã de sábado. Porém, dessa forma, o rapaz não chegaria a tempo de ver a partida, já que o trecho seguinte da viagem até Buenos Aires, comprado de outra empresa, tem duração de 16h. “Pô, o Botafogo nunca chegou na final da Libertadores, 30 anos esperando, e acontece essa palhaçada. É sacanagem”, disse o torcedor.

Iuri relatou que a Latam não o procurou para oferecer vouchers de alimentação nem hospedagem, já que o voo ofertado seria para o dia seguinte. “Eles não falaram nada, não entraram em contato. Estamos largados aqui”, relatou o rapaz.

Por nota, a Latam afirmou que está prestando a assistência necessária aos passageiros afetados, que estão sendo realocados para outros voos. Recomendou ainda que esses clientes consultem a situação de seus voos na página “minhas viagens”, no site da companhia.

Aeroporto de Congonhas, na Zona Sul de SP, tem cancelamento de voos após temporal — Foto: FELIPE RAU/ESTADÃO CONTEÚDO

8 HORAS DE PÉ

A representante comercial Vitória Correia está voltando de uma viagem com a família para Porto Seguro e teve seu voo com destino a Porto Alegre, no Rio Grande do Sul, cancelado na noite de quinta.

Segundo ela, a Gol chegou a oferecer hospedagem para os primeiros passageiros que tiveram voos cancelados, mas, logo, as vagas nos hotéis indicados se esgotaram. Idosos, crianças e adultos passaram a noite numa fila para conseguir remarcar suas passagens no guichê da companhia aérea. “A gente ficou nessa fila quase 8 horas. Tinha mais de 300 pessoas na fila e às vezes ficava só uma pessoa atendendo”, relatou. “Eles (cia aérea) falaram ‘ah, se vocês quiserem sair pra procurar hotel…’, mas como é que a gente, que nunca veio pra cá, ia sair 4h da manhã para procurar um hotel, sem conhecer nada”.

A moça contou que todos da sua família chegaram a receber vouchers de R$ 45 para se alimentar no aeroporto. Na lanchonete em frente ao guichê da Gol, um salgado custa R$ 22 e uma garrafa d’água R$ 15.

O DE questionou a Gol sobre a situação e aguarda retorno.

VOLTA AO LAR

O administrador de empresa Nivaldo Júnior tentava voltar para sua casa em Curitiba, no Paraná, mas teve dois voos cancelados e não conseguiu embarcar na manhã desta sexta.

O catarinense, que havia saído do Espírito Santo, chegou ao Aeroporto de Congonhas às 18h45 de quinta-feira. O voo que estava marcado para aquela noite foi cancelado e o passageiro, redirecionado para o Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, onde aguardou até o início da madrugada, até que foi levado para um hotel na Zona Oeste da capital.

O novo voo, que estava marcado para às 7h desta sexta, também foi cancelado. E a opção apresentada pela companhia aérea foi de um embarque na manhã de sábado (30), o qual foi antecipado para o fim desta tarde, após uma conversa entre o passageiro e a empresa. “Nosso sentimento, na verdade, é que você não tem direito a nada. Você vai falar com as pessoas, elas não resolvem o teu problema, não te dão uma indicação do que deve ser feito. Você é tratado simplesmente como um número, não um cidadão, um ser humano”, disse Nivaldo.

Ele contou que também recebeu um voucher de R$ 45 para alimentação.

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Nomes mais registrados em Santos em 2024: Helena lidera preferência dos pais santistas

Helena é o nome mais escolhido pelos santistas para registrar filhos pelo 2º ano consecutivo, de acordo com levantamento divulgado pela Arpen-Brasil, entidade que congrega os Cartórios de Registro Civil do país e reúne informações sobre nascimentos, casamentos e óbitos registrados em todo o Brasil. A preferência pelo nome Helena, com 101 registros, desbancou o nome Arthur, que aparece em segundo lugar e também é um favorito nacionalmente. Em Santos, a tendência é por nomes curtos e de fácil pronúncia, conforme aponta a Associação dos Registradores de Pessoas Naturais do Estado de São Paulo (Arpen-SP).

Além de Helena, outros nomes femininos mais preferidos pelos santistas em 2024 incluem Cecília (88 registros), Laura (88 registros) e Maite (85 registros). Entre os nomes masculinos, além de Arthur (93 registros), Miguel (90 registros), Bernardo (87 registros) e Noah (85 registros) também foram populares na escolha dos pais. Segundo o presidente da Arpen-Brasil, Gustavo Renato Fiscarelli, a preferência por esses nomes reflete gostos individuais, influências culturais, religiosas e da mídia, que desempenham um papel fundamental na formação das preferências.

Os cartórios desempenham um papel crucial como guardiões da história e da identidade cultural do Brasil, registrando a história de cada família e indivíduo do nascimento ao óbito, preservando-a para a posteridade, conforme explicou Fiscarelli em nota oficial. Em Santos, os nomes mais registrados incluem Helena, Arthur, Miguel, Cecília, Laura, Bernardo, Maite, Noah, Ravi e Alice, segundo dados fornecidos pela Arpen-SP.

Diversas outras cidades da região também revelaram os nomes mais registrados em seus respectivos cartórios. Em Bertioga, Ravi e Maite foram os mais populares, em Cubatão, Noah liderou o ranking, enquanto em Itanhaém, Ravi foi o nome mais registrado. Em Guarujá, Gael foi o nome mais comum, já em Mongaguá, Noah liderou a preferência. Praia Grande teve Miguel no topo da lista, e em Peruíbe, Theo se destacou. Por fim, em São Vicente, Miguel liderou a preferência seguido por Gael e Ravi, entre outros.

Os nomes escolhidos para registrar os filhos refletem não apenas preferências individuais, mas também fatores culturais e influências midiáticas. Os cartórios desempenham um papel vital na preservação da história e da identidade cultural, registrando informações importantes sobre cada indivíduo e família. Com a tendência de nomes curtos e fáceis de pronunciar, como Helena e Arthur, a tradição de escolher nomes significativos permanece forte entre os santistas, refletindo um profundo apego aos valores familiares e culturais.

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