Passagem de Bolsonaro por Goiânia, gera polêmica

Em sua rápida passagem por Goiânia na última quinta feira, 9, o candidato à Presidência da República, Jair Bolsonaro (PSL), foi ovacionado por uma multidão que estava presente no aeroporto. O candidato afirmou que não estava na capital para fazer campanha, mas aproveitou o momento e disse que caso seja eleito irá derrubar as barreiras que impedem a população de se armar. “Vamos fortalecer a nossa liberdade, vamos conseguir porte de arma de fogo para vocês”, declarou. Ao se pronunciar em cima de um trio elétrico, ele gerou polêmica ao segurar em seu colo uma criança que reproduzia o gesto de uma arma com a mão.

A foto foi publicada e viralizou na internet, havendo uma repercussão no país inteiro. Parte da população declarou apoio ao candidato á presidência, mas a maioria se revoltou, além disso ele recebeu diversas críticas vindas de  jornalistas, políticos e outros pré- candidatos. Em uma entrevista ao jornal o Globo, Bolsonaro rebateu as críticas dirigidas a ele: “Chega de frescura, quando eu era criança, brincava de arma o tempo todo. Nas favelas, tem gente de fuzil por todo o lado”.

Ainda na ocasião o deputado explicou que a foto foi foi tirada de forma espontânea e que o pai autorizou as imagens. “Um filho vê o pai policial armado todo dia. Não vejo  maldade nenhuma nisso. As crianças do Brasil têm que ver as armas como algo ligado à  responsabilidade e de proteção à vida”, completa.

Em entrevista ao jornal Folha de São Paulo, delegado Waldir (PSL-GO), parlamentar e apoiador do candidato a presidência, disse que a cena não tem nada de mais.  Ao justificar o ato, ele diz: “O Bolsonaro não estava ensinando nenhuma ideologia de gênero não”, ainda de acordo com ele, o gesto foi feito a pedido dos pais da menina.

Foto: Reprodução

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Taxa de desemprego entre mulheres foi 45,3% maior que entre homens

A taxa de desemprego entre as mulheres ficou em 7,7% no terceiro trimestre deste ano, acima da média (6,4%) e do índice observado entre os homens (5,3%). Os dados são da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, divulgada nesta sexta-feira (22) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

De acordo com o IBGE, o índice de desemprego das mulheres foi 45,3% maior que o dos homens no terceiro trimestre do ano. O instituto destaca que a diferença já foi bem maior, chegando a 69,4% no primeiro trimestre de 2012. No início da pandemia (segundo trimestre de 2020), a diferença atingiu o menor patamar (27%).

No segundo trimestre deste ano, as taxas eram de 8,6% para as mulheres, 5,6% para os homens e 6,9% para a média. O rendimento dos homens (R$ 3.459) foi 28,3% superior ao das mulheres (R$ 2.697) no terceiro trimestre deste ano.

A taxa de desemprego entre pretos e pardos superou a dos brancos, de acordo com a pesquisa. A taxa para a população preta ficou em 7,6% e para a parda, 7,3%. Entre os brancos, o desemprego ficou em apenas 5%.

Na comparação com o trimestre anterior, houve queda nas três cores/raças, já que naquele período, as taxas eram de 8,5% para os pretos, 7,8% para os pardos e 5,5% para os brancos.

A taxa de desocupação para as pessoas com ensino médio incompleto (10,8%) foi maior do que as dos demais níveis de instrução analisados. Para as pessoas com nível superior incompleto, a taxa foi de 7,2%, mais do que o dobro da verificada para o nível superior completo (3,2%).

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