Passe Livre Estudantil: Mais de 40 mil alunos já fizeram o cadastro ou recadastro

Passe Livre Estudantil: Mais de 40 mil alunos já fizeram o cadastro ou recadastro

Até esta sexta-feira, 20, 44.592 estudantes já realizaram o cadastro ou o recadastro do programa Passe Livre Estudantil (PLE) do Governo de Goiás, administrado pela Secretaria de Estado de Desenvolvimento Social. O PLE dá direito a 48 viagens gratuitas por mês no transporte coletivo de Goiânia, da região Metropolitana e de Anápolis. O prazo para que o interessado solicite o benefício, ou faça a atualização dos dados, vai até o dia 30 de abril e a entrega dos cartões respeita a ordem de solicitação.

Neste ano, alunos de Goiânia e da região Metropolitana vão receber novos cartões. Isso porque o sistema de pagamento dessas cidades foi modernizado, garantindo o recebimento imediato dos créditos, ou seja, os novos cartões já virão recarregados. O saldo do cartão não é cumulativo. Se o aluno não utiliza todas as passagens, no mês seguinte é depositada apenas a diferença para completar as 48 viagens.

O cadastro ou recadastro dos beneficiários deve ser feito pelo site juventude.go.gov.br. “Destacamos que é obrigatório que os alunos façam o cadastro e recadastro para ter acesso ao benefício. Quanto antes fizerem, mais rápido poderão ter acesso ao cartão”, destaca o secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Wellington Matos.

A cobertura do PLE abrange os municípios de Abadia de Goiás, Anápolis, Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Bela Vista de Goiás, Bonfinópolis, Brazabrantes, Caldazinha, Goianápolis, Goiânia, Goianira, Guapó, Hidrolândia, Nerópolis, Nova Veneza, Santo Antônio de Goiás, Senador Canedo, Terezópolis e Trindade.

Anápolis

Para os estudantes de Anápolis não há mudança no sistema de pagamento. O cadastro ou recadastro deve ser realizado na sede da Urban, na Secretaria Municipal de Integração Social, Cultura e Esportes, localizada na Rua General Joaquim Inácio, n° 206.

Para mais informações, os interessados podem entrar em contato pelos números: (62) 3201-9788 (Ligação), (62) 3201-9748 (WhatsApp), (62) 98306-0294 (WhatsApp), 0800.648.2222 (Redmob).

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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