Passe Livre Estudantil será ampliado para Anápolis e Rio Verde

Mais dois municípios serão incluídos no Programa Passe Livre Estudantil (PLE), Anápolis e Rio Verde. O Governo de Goiás está investindo em novas ações para o PLE como forma de colaborar para garantir a educação para todos e reduzir a evasão escolar. Nesta quinta-feira (09), às 11 horas, no auditório Mauro Borges do Palácio Pedro Ludovico Teixeira, em Goiânia, será assinado o projeto de lei a ser encaminhado para a Assembleia Legislativa propondo a expansão do programa para os dois novos municípios. Também serão entregues os primeiros cartões aos estudantes beneficiados este ano.

De acordo com Leonardo Felipe, Superintendente da Juventude, a estrutura de tecnologia da informação e as empresas do transporte coletivo já estão preparadas para começar a liberar o Passe livre para 7 mil alunos de Rio Verde e 15 mil de Anápolis.

Outra novidade a ser anunciada no evento será a oferta do curso Crescendo e Empreendendo aos alunos do Ensino Médio que têm o Passe Livre. O curso será ministrado para 25 mil estudantes das cidades que compõem o sistema de transporte da rede metropolitana, destes, 9.952 de Goiânia e será certificado pelo Sebrae. O PLE passa a ser o único do País que vincula o benefício à capacitação empreendedora.

ABRANGÊNCIA
Atualmente, o PLE é válido para todos os municípios que compõem o sistema integrado de transporte da Rede Metropolitana, como Goiânia, Abadia de Goiás, Aparecida de Goiânia, Aragoiânia, Bela Vista de Goiás, Bonfinópolis, Brazabrantes, Caldazinha, Goianira, Goianápolis, Guapó, Hidrolândia, Nerópolis, Nova Veneza, Santo Antônio de Goiás, Senador Canedo, Terezópolis e Trindade. São cerca 60 mil estudantes beneficiados.

Neste ano, a Secretaria de Governo está cadastrando e recadastrando os beneficiários do programa até o dia 31 de março. O cadastramento teve início no dia 23 de janeiro e até agora já foi registrada uma procura de 25.919 estudantes pelo benefício, incluindo universitários. O Passe Livre Estudantil, lançado em 2013, atende todo estudante da Região Metropolitana de Goiânia que estiver regularmente matriculado, seja na rede pública ou particular. Eles têm o direito a duas passagens gratuitas por dia e até 48 por mês.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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