O Pastor Dirlei Paiz, natural de Blumenau, Santa Catarina, foi detido duas vezes devido à sua participação nos atos do dia 8 de janeiro de 2023, considerados golpistas. A última prisão ocorreu durante a campanha eleitoral de 2024, na qual ele concorria mesmo possuindo um mandado de prisão em aberto. Ele trabalha na Câmara de Vereadores de Blumenau e a notícia de sua prisão ganhou destaque nas redes sociais.

Entretanto, através de uma decisão do Supremo Tribunal Federal, Dirlei Paiz foi solto. A ordem de liberdade foi concedida pelo ministro Alexandre de Moraes, o mesmo que havia autorizado a prisão anteriormente. O pastor deixou o presídio de Blumenau na última semana e a notícia foi divulgada pelo seu advogado, Jairo Santos, por meio das redes sociais, juntamente com um trecho da decisão judicial.

Na decisão, Alexandre de Moraes argumentou que não existiam motivos para manter a prisão de Dirlei Paiz. Esta não foi a primeira vez que o pastor esteve envolvido em questões judiciais. Em agosto de 2023, ele foi preso na 14ª fase da Operação Lesa Pátria, que visava indivíduos ligados aos atos de 8 de janeiro. Na época, ele ocupava o cargo de coordenador político na Câmara Municipal de Blumenau.

Após ser libertado em dezembro de 2023, mas com restrições, Dirlei voltou ao cárcere em agosto de 2024 por descumprir as determinações judiciais. Durante a campanha eleitoral, ele utilizou sua prisão como uma forma de angariar votos. Vale ressaltar que a legislação brasileira não impede que pessoas com mandados de prisão preventiva concorram a cargos eletivos.

Em resumo, o pastor Dirlei Paiz vive um turbilhão judicial, envolvendo prisões, liberdades e restrições pela sua participação nos atos do dia 8 de janeiro. Com a decisão recente do Supremo Tribunal Federal, ele foi novamente solto, mas sua história continua em destaque nos meios de comunicação e nas redes sociais, dividindo opiniões e polêmicas.