Pastor é preso por assassinato de pastora

A Polícia Civil (PC) de Goiás confirmou na manhã dessa sexta-feira (29) a prisão do pastor Alexandre de Souza e Silva, de 47 anos, suspeito de assassinar a pastora Ailsa Regina Gonzaga, de 40 anos. Alexandre foi preso na última quinta-feira (28), em Brasília, Distrito Federal, e levou a polícia até uma mata no município de Aragoiânia, interior de Goiás, no qual enterrou o corpo de Alisa, que estava desaparecida desde o dia 08 de novembro de 2017.

Alisa foi morta a facadas no mesmo dia em que desapareceu, segundo relato do autor do crime para a PC, e sua motivação seria “problemas com ela”. Alexandre está temporariamente preso por 30 dias e também será autuado, em flagrante, por ocultação de cadáver.

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O homem é foragido da justiça e responde por crime de latrocínio ocorrido em 2002, em Itumbiara, interior de Goiás, além de ser suspeito de outros crimes, que ainda devem ser apurados.

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Israel ataca aeroporto no Iêmen com diretor da OMS presente no local

Israel realizou ataques aéreos nesta quinta-feira, 26, contra o aeroporto internacional de Sanaa, capital do Iêmen, e outros alvos controlados pelos rebeldes huthis. As operações, que deixaram pelo menos seis mortos, ocorreram após os disparos de mísseis e drones pelos huthis contra Israel. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que o objetivo dos ataques é enfraquecer o que chamou de “eixo do mal iraniano”.

Os bombardeios atingiram o aeroporto de Sanaa e a base aérea de Al Dailami, além de instalações militares e uma usina de energia em Hodeida, no oeste do país. Testemunhas relataram ao menos seis ataques no aeroporto, enquanto outros alvos incluíram portos nas cidades de Salif e Ras Kanatib. Segundo o Exército israelense, as estruturas destruídas eram usadas pelos huthis para introduzir armas e autoridades iranianas na região.

Durante o ataque ao aeroporto de Sanaa, o diretor da Organização Mundial da Saúde (OMS), Tedros Adhanom Ghebreyesus, estava presente. Apesar dos danos e vítimas relatados, Tedros afirmou estar “são e salvo”. No entanto, um membro da tripulação de seu avião ficou ferido. A comitiva da OMS e da ONU que o acompanhava não sofreu ferimentos graves.

O Irã, aliado dos huthis, condenou os ataques israelenses, classificando-os como um “crime” e uma violação da paz internacional. Os rebeldes huthis também denunciaram os bombardeios, chamando-os de uma “agressão contra todo o povo iemenita”.

Desde 2014, os huthis controlam grande parte do Iêmen, incluindo Sanaa, após a derrubada do governo reconhecido internacionalmente. A guerra, que se intensificou com a intervenção de uma coalizão liderada pela Arábia Saudita, transformou o conflito em uma das maiores crises humanitárias do mundo.

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