Patrão deve liberar empregado para assistir ao jogo do Brasil na Copa do Mundo?

A proximidade do início das partidas da seleção brasileira na Copa do Mundo deixa muitos funcionários em dúvida sobre a obrigatoriedade de interrupção do trabalho para assistirem aos jogos. Legalmente, a suspensão da atividades não é uma regra, mas pode ocorrer em alguns casos.

O presidente da Comissão de Direito do Trabalho da Ordem dos Advogados do Brasil em Goiás (OAB-GO), José Humberto Abrão, explica que a reforma trabalhista realizada em 2017 criou a possibilidade de negociação nesse tipo de situação. A Copa do Mundo não é um feriado, por isso a decisão de interromper o trabalho é facultativa ao patrão.

“Pode ocorrer por meio de acordo entre empregado e empregador. As partes podem combinar isso como compensação de horas, que pode ser por acordo escrito ou verbal. O período em que os funcionários ficaram assistindo ao jogo pode ser reposto em outro momento, desde que seja no mesmo mês. Combinado não sai caro”, esclarece.

O advogado chama atenção para o fato de que a partida pode ser assistida em um espaço cedido pelo empregador ou o funcionário ser liberado para acompanhar os lances em outro lugar. A lógica da legislação é que o período do jogo pode funcionar como um banco de horas a ser negociado posteriormente.

Nas repartições públicas, a tendência é que os servidores trabalhem somente no turno matutino nos dias de jogo do Brasil marcados na fase de grupos. Todos os três agendados para 24 e 28 de novembro e 02 de dezembro, contra a Sérvia, Suíça e Camarões, respectivamente, ocorrerão à tarde.

O Judiciário goiano e a Prefeitura de Aparecida já publicaram decretos oficializando o horário especial no dia das partidas. No entorno de Brasília, as equipes se movimentam para organizar a rotina. O governo de Goiás deve se manifestar sobre o assunto somente após o feriado da Proclamação da República, em 15 de novembro, e a Prefeitura de Goiânia informou que fará o mesmo quando estiver mais próximo do evento.

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Quando desmontar a Árvore de Natal? Confira a data e motivo

O Natal é uma das festas mais celebradas no mundo cristão, marcada por enfeites, troca de presentes e tradições como a montagem da árvore de Natal. No entanto, quando chega o momento de desmontar a decoração, uma dúvida comum surge: qual é a data correta para dar fim ao clima natalino?

A tradição cristã estabelece o dia 6 de janeiro, conhecido como o Dia de Reis, como o fim do ciclo natalino. Este dia marca a visita dos três Reis Magos – Belchior, Gaspar e Baltazar – ao menino Jesus em Belém. Segundo o relato bíblico, os Magos foram guiados pela estrela de Belém e trouxeram presentes simbólicos para o recém-nascido: ouro, incenso e mirra. O Dia de Reis também é conhecido como Epifania, momento que, para a Igreja Católica, simboliza a revelação de Cristo ao mundo.

Em muitos países, o Dia de Reis é considerado o momento de desmontar a árvore e guardar os enfeites, mantendo o respeito à tradição religiosa e cultural que circunda o Natal. Essa prática está profundamente enraizada em diversas culturas, como na Espanha, onde as crianças recebem presentes dos Reis Magos, e no México, com a tradicional Rosca de Reyes, um pão doce em forma de coroa.

Práticas Diferentes

Embora o Dia de Reis seja a data tradicional para desmontar a árvore, algumas pessoas preferem fazê-lo antes, por questões de praticidade, especialmente devido ao retorno ao trabalho e à rotina. Outras, por outro lado, optam por manter a decoração até o dia 6 de janeiro, prolongando a sensação de festas e celebrando o encerramento do ciclo natalino.

Enquanto na tradição católica o Dia de Reis simboliza o fechamento das festividades, as religiões protestantes não possuem uma data fixa para desmontar a árvore de Natal. Nessas comunidades, o foco principal é o Natal e a Páscoa, sem a obrigação de seguir um calendário litúrgico para a retirada dos enfeites.

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