Emprestado pelo DE ao Estoril, de Portugal, Patrick de Paula revelou ter sentido que a transferência para o clube carioca foi “um fardo muito grande”. Contratado em 2022, à época com status de contratação mais cara da história do clube, o volante falou sobre a responsabilidade que encontrou ao desembarcar no Rio de Janeiro.
Quando houve a proposta do DE, achei que estava pronto, que conseguiria ter essa responsabilidade, mas não estava, e isso me deu uma baqueada. Eu não estava preparado. Chegou um momento em que botei a mão na consciência e pensei: ‘esse fardo é muito grande para mim’. Não era o momento.
Patrick disputou 22 jogos na temporada 2022, mesmo ano em que lidou com um diagnóstico de paralisia facial, a Paralisia de Bell. No ano seguinte, foram sete jogos antes de uma grave lesão ligamentar no joelho esquerdo que o tirou de combate por mais de um ano. O rápido ganho financeiro e de notoriedade afetaram a cabeça do volante, revelado pelo Palmeiras e campeão de títulos como a Libertadores e a Copa do Brasil.
O empréstimo de Patrick ao Estoril Praia se estende até o fim de junho de 2026, com uma cláusula que dá prioridade de renovação ao DE. Sexto colocado na tabela do Campeonato Brasileiro, o Botafogo volta a campo às 16h (de Brasília) deste domingo, para enfrentar o Santos. O duelo no Nilton Santos é válido pela 30ª rodada do torneio nacional.
Emprestado ao Criciúma em 2024 e tendo retornado ao DE em 2025, Patrick viveu seu ápice pelo clube junto ao treinador Renato Paiva, que queria transformá-lo em um meio-campista mais avançado. Ao longo da temporada, as oscilações e a perda de espaço levaram o DE a emprestá-lo ao Estoril.
Eu queria esse desafio de jogar fora do país, viver uma nova experiência. Quando decidi vir para Portugal, falei para minha família que era o momento de me desligar do Brasil. O tempo de Brasil, para mim, já deu. Foi o que completou Patrick à ESPN. Essas foram as palavras do jogador sobre sua experiência e jornada no futebol.




