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Paulinho da Força vira réu por corrupção e lavagem de dinheiro

A Justiça Eleitoral de São Paulo aceitou denúncia proposta pelo Ministério Público (MP) contra o deputado federal Paulinho da Força, presidente do partido Solidariedade. Agora, ele se torna réu por corrupção e lavagem de dinheiro. A Lava Jato Eleitoral acusa Paulinho e o genro, o advogado Cristiano Vilela Pinho, de corrupção passiva, lavagem de dinheiro e falsidade ideológica eleitoral (caixa 2).

Segundo o MP, que apresentou a denúncia contra o deputado, durante a campanha para a Câmara dos Deputados em 2010, o parlamentar recebeu R$ 200 mil indevidamente, que ficaram em caixa 2 de campanha e não foram contabilizados na prestação de contas à Justiça Eleitoral. Quando concorreu à Prefeitura de São Paulo, o candidato teria recebido R$ 1,5 milhão, que também não foram declarados.

Ao aceitar a denúncia, o juiz Marco Antônio Martin Vargas, da 1ª Zona Eleitoral de São Paulo, afirmou que mantém o bloqueio de contas bancárias e bens do parlamentar. Ele pode apresentar defesa às acusações. Em nota, o partido Solidariedade disse que o deputado “apresentará, no momento oportuno, os elementos necessários a demonstrar sua inocência quanto aos fatos apurados”.