O relator do projeto de lei da anistia, deputado Paulinho da Força (Solidariedade-SP), deixou claro que não irá acrescentar qualquer dispositivo que estabeleça prisão domiciliar para ex-presidentes condenados, como Jair Bolsonaro (PL). Segundo Paulinho, a anistia não contemplará esse tipo de medida. Contudo, a oposição está se movimentando no Congresso para tentar inserir um destaque que possa favorecer Bolsonaro com prisão domiciliar. A oposição espera conseguir apoio suficiente de parlamentares para que o destaque seja aprovado e o ex-presidente possa ser beneficiado. Apesar da resistência de Paulinho da Força, aliados de Bolsonaro estão articulando nos bastidores do Congresso para viabilizar essa manobra em favor do ex-presidente. A articulação dos aliados de Bolsonaro visa encontrar brechas no projeto de lei da anistia que possam ser exploradas para garantir a prisão domiciliar ao ex-presidente, mesmo sem a inclusão direta no texto do relator. A estratégia é atuar nos bastidores e buscar apoio de deputados de diferentes partidos para garantir a aprovação do destaque que beneficiaria Bolsonaro. Até o momento, a situação segue indefinida, com Paulinho da Força mantendo sua posição e a oposição buscando formas de incluir a medida que favoreça o ex-presidente na anistia.