Paulinho é aclamado presidente da AGM

O prefeito de Hidrolândia, Paulo Rezende (PSDB), conhecido como Paulinho, foi aclamado na manhã de hoje (22) como novo presidente da Associação Goiana dos Municípios. Ao lado do governador Marconi Perillo (PSDB) e do vice-governador, José Eliton (PSDB), o novo presidente disse que vai dar continuidade ao trabalho realizado por seu antecessor, Cleudes Baré (PSDB), e chamar todos os prefeitos para o projeto de unidade.

“Ele (Cleudes Baré) fez um grande trabalho junto com os prefeitos que estavam com ele e participaram junto nesses quatro anos em que ele esteve à frente da AGM. Vou dar apenas continuidade aos trabalhos, chamar os prefeitos para a unidade”. E continuou: “É muito importante que os prefeitos e nós possamos estar cada vez mais unidos nessa causa municipalista que não é só do presidente da AMG, é de todos os prefeitos que estão envolvidos nesse processo que sabem de todas as dificuldades que estamos vivendo em nossos municípios”.

Ele também pediu que o governo federal e estadual olhasse os municípios “com bons olhos”, porque “é no município que tudo começa, é ali que começa todos os problemas da sociedade”.

Paulinho afirmou que vai estar atento as demandas dos governos e oas projetos que tramitam no Congresso Nacional e afetam diretamente os municípios.

Parcerias
Em entrevista coletiva, o governador Marconi Perillo lembrou que acompanha a atuação da AGM desde a década de 80 e sempre teve boa relação com a maioria dos presidentes que passaram pela Associação. Segundo ele, a relação com Cleudes Baré trouxe muitas parcerias para os municípios e que o mesmo deve ocorrer com o novo presidente.

“Eu já recebi quase todos os prefeitos de Goiás, estou estabelecendo parcerias republicanas e iniciativas com todos e acredito que a AGM terá um papel muito importante daqui pra frente”, destacou.

Em seu discurso, Marconi voltou a pontuar a boa relação com os presidentes da Associação, e disse que aprendeu “a valorizar e apoiar o trabalho desta entidade, e esse trabalho precisa ser reconhecido”. Ele ainda se colocou a disposição de Paulinho para a realização de parcerias.

O governador, que terminou ontem (21) as audiências com os prefeitos de Goiás, também afirmou que ouviu as reivindicações dos gestores e que agora trabalha “para viabilizar o dinheiro, os recursos para atender da melhor forma possível” os prefeitos. Marconi ainda reforçou que as portas do Governo de Goiás estarão sempre abertas a todos os gestores municipais e parabenizou o novo presidente da entidade.

Legado

O agora ex-prefeito da AGM, Cleudes Baré, disse que deixa a instituição com “a certeza plena que o movimento municipalista cresceu e se valorizou muito principalmente nestes últimos anos onde a recessão econômica nos induziu a estarmos mais unidos, coesos em busca desse equilíbrio federativo”.

Para ele, a AGM consolidou os relacionamentos institucionais e criou uma identidade forte com as suas plataformas digitais que permitiu os municípios a melhorar as suas administrações, “dando transparência, economicidade, celeridade e eficiência”.

“Então o legado da AGM é na certeza de que a congregação de ideias e a participação efetiva da grande maioria absoluta dos prefeitos estão fazendo da Associação uma entidade emblemática não só no estado, mas também no cenário nacional”.

Entre os presentes também estava o prefeito de Aparecida de Goiânia, Gustavo Mendanha (PMDB). Ele elogiou o novo presidente, que também é prefeito do municipio que faz divisa com Aparecida e confirmou que os dois tem uma relação muito próxima.

“Nós acampar nossa luta pelo municipalismo, lutando pelas nossas cidades, principalmente as menores que tem sofrido muito, e vamos participar aqui e trabalhando por dias melhores nos nossos municípios”.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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