Paulo César Martins diz que sua liderança vai fortalecer MDB na Assembleia

“Vamos fazer uma oposição responsável e um trabalho que é de importância para a militância do partido, no seu propósito de ter uma candidatura própria e de estabelecer um projeto para o bem estar do desenvolvimento do estado de Goiás”

O deputado Paulo César Martins assumiu ontem a liderança do MDB na Assembleia Legislativa, afirmando que fará um trabalho para fortalecer a legenda enquanto faz uma oposição responsável ao governo estadual. “Vamos fazer uma oposição responsável e um trabalho que é de importância para a militância do partido, no seu propósito de ter uma candidatura própria e de estabelecer um projeto para o bem estar do desenvolvimento do estado de Goiás”.

Em relação ao racha partidário em apoio aos pré-candidatos ao governo do Estado, deputado federal Daniel Vilela (MDB) e ao senador Ronaldo Caiado (DEM), Paulo César defende o direito de escolha individual e, diz acreditar que as dissidências não irão abalar a militância nem o projeto de inovação de Daniel. “Estamos tranquilos porque temos um pré-candidato jovem, idealista, que, com toda a certeza, vai mostrar à população projetos importantes para saúde, educação, transporte e desenvolvimento de Goiás. Ele está preparado e tem a união do partido”, argumentou.

José Nelto, que deixou a liderança do partido na Assembleia, disse que os rumos de sua carreira política serão definidos até amanhã e que pode ser candidato a deputado federal este ano.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Isso vai fechar em 0 segundos