Pazuello anuncia redistribuição de oxigênio entre estados

O ministro da Saúde, general Eduardo Pazuello divulgou, por meio de sua assessoria de imprensa, que está realizando uma redistribuição de oxigênio entre os estados. Segundo o comunicado do “Plano Oxigênio Brasil”, nos próximos dias 1.000 cilindros de oxigênio serão remanejados de São Paulo para Rondônia, Rio Grande do Norte, Ceará, Acre e para estados do Sul.

De Manaus, segundo a assessoria de Pazuello, sairão 200 cilindros de oxigênio para o Paraná; 4 usinas de oxigênio para Santa Catarina, Acre e Rondônia; além de concentradores de oxigênio para o Rondônia e Rio Grande do Norte. Ainda segundo a assessoria, remessas diárias de oxigênio em isotanques serão levadas da capital do Amazonas para Porto Velho a partir desta segunda-feira, 22. Essas ações contam com o apoio do Ministério da Defesa, conforme divulgado por Pazuello.

Na noite de sexta-feira, 19, A Procuradoria-Geral da República (PGR) enviou ao ministro um ofício para alertar que o estado de Rondônia pode sofrer desabastecimento de oxigênio a partir da próxima quarta-feira, 24. Como resposta, Pazuello ordenou a redistribuição de oxigênio.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp