A Polícia Civil de Goiás (PC-GO) cumpriu mandados de busca e apreensão contra a enfermeira investigada de deformar o rosto de pelo menos sete pacientes ao realizar procedimentos estéticos.
De acordo com a delegada responsável pelo caso, Luiza Veneranda, a PC, em conjunto com a Polícia Técnica Científica e Vigilância Sanitária, foram até a clínica da enfermeira Marcilane da Silva Espíndola, em Goiânia, que estava em funcionamento há pelo menos um mês. No local, os agentes encontraram insumos armazenados de maneira inadequada e sujeiras que poderiam contribuir para infecções futuras.
A defesa de Marcilane da Silva Espíndola alegou que, desde o início do processo, se colocou à disposição da Justiça para colaborar com as investigações. O advogado da enfermeira, Caio Fernandes, também informou que ela prestou depoimento nesta quinta-feira, 10, e que não há mandado de prisão contra a mesma. “Ela contou a versão dela, não ficou em silêncio e explicou todos os detalhes”, relatou o defensor.
Relembre o caso da enfermeira
Alguns pacientes denunciaram que uma profissional os deixou com o rosto deformado em procedimentos estéticos, em Goiânia e Aparecida.. Em depoimento para a PC, uma das vítimas, que preferiu não se identificar, afirmou que o rosto ficou totalmente inchado e com caroços por mais de 30 dias. Ao reportar o problema para a profissional, ela respondeu que “não perderia o sono” por causa disso.
A policia informou que as vítimas envolvidas na denúncia são duas mulheres e um homem, que deverão passar por exame de corpo de delito. De acordo o G1, nas redes sociais, a profissional se intitula como doutora, mas sem especificar qualquer formação.
Além disso, ela utiliza o perfil para postar resultados de procedimentos em nariz, seis, bumbuns, rostos e até cabelos. A PC disse que a profissional pode responder por lesão corporal e exercício ilegal da profissão, a depender da especificação.