Polícia Civil de Goiás investiga uma quadrilha responsável pelo ingresso de materiais ilícitos dentro da Casa de Prisão Provisória (CPP), no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. A operação deflagrada nesta terça-feira (30/11), cumpriu dezoito mandados de prisão temporária e vinte e cinco de busca e apreensão em Goiânia, Aparecida de Goiânia, Trindade, Goianira, Bela Vista de Goiás, Senador Canedo, Morrinhos, Anicuns e Joviânia. De acordo com a polícia, os criminosos usavam drones para o “serviço de entrega”, requisitado e custeado por detentos.
Ainda segundo o inquérito policial, neste ano foram constatados 85 registros relativos à atividade de drones nas imediações do presídio de Aparecida de Goiânia. Enquanto em 2020 foram apenas 7. A atividade criminosa abrange a entrega de entorpecentes, aparelhos celulares, chips e carregadores. De acordo o inquérito, os detentos, participantes da facção criminosa, já foram identificados.
Durante a operação, ao menos dois celulares e duas maquininhas de cartão foram apreendidas.
Ainda segundo a polícia civil, se trata de uma organização com relevante poder econômico, pois o custo operacional para a execução de uma única “viagem” de drone pode chegar a R$ 50 mil. Dentre as funções desempenhadas pelos integrantes do grupo, foram identificados operadores financeiros, instrutores de drones, pilotos de drones e auxiliares.
Os investigados irão responder pelos crimes de associação criminosa, tráfico de drogas, associação ao tráfico e favorecimento real.