Doutores do Crime: PC desmancha quadrilha de roubo de carro

A Delegacia de Repreensão a Furtos e Roubos de Veículos Automotores (DERFRVA) iniciou, com o apoio do Grupo Tático 3 (GT3), a Operação “Doutores do Crime”, para desarticular uma quadrilha responsável por roubos e desmanche de veículos. As peças retiradas dos veículos eram vendidas na loja do chefe da organização, na Vila Canaã, em Goiânia.

Segundo as informações da DERFRVA, a operação recebeu esse nome, pois o suspeito Paulo Henrique, o Paulinho, se auto-intitulava “doutor do crime” por realizar a função de “cortador” de veículos, que, segundo ele, fazia com precisão cirúrgica.

De acordo com o delegado José Antônio de Podestá, responsável pelo caso, a investigação começou em agosto do ano passado. Podestá também revelou que Paulinho auxiliava os outros integrantes da quadrilha nos crimes. “Ele providenciava armas de fogo, além de levar os assaltantes para o local”, afirmou.

Além dos assaltantes, a quadrilha ainda era composta por receptadores, que guardavam os carros roubados até que eles fossem transferidos para a loja de Paulo Henrique. O delegado também informou que os clientes de Paulinho não sabiam que compravam peças roubadas.

A operação envolveu cerca de 40 policiais. As equipes saíram a campo para dar cumprimento a quatro mandados de prisão e cinco de buscas domiciliares. Os suspeitos responderão pelos crimes de roubo qualificado pela utilização de armas de fogo, participação em organização criminosa e receptação.

Atualizado às 14h41.

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Torcedores jogam cabeça de porco em jogo de Corinthians x Palmeiras

Durante a vitória do Corinthians por 2 a 0 sobre o Palmeiras na Neo Química Arena, em São Paulo, um incidente chocante marcou o jogo. Torcedores do Corinthians lançaram uma cabeça de porco no campo, gerando grande controvérsia e indignação.

Segundo testemunhas, o incidente ocorreu começou antes do início do jogo, quando a cabeça de porco foi arremessada por um homem em uma sacola por cima das grandes do setor sul.

A Polícia Civil solicitou ao Corinthians o acesso às imagens da câmera de segurança para identificar todos os responsáveis pelo ato. Dois torcedores foram levados ao Juizado Especial Criminal (Jecrim) e, após depoimentos, foi proposto uma transação penal no valor de R$ 4 mil ao Ministério Público, mas eles não aceitaram e negaram ter participado do ato.

Um dos suspeitos da provocação foi identificado como Rafael Modilhane, que teria comprado e arquitetado o ataque ao time rival. Um vídeo compartilhado nas redes sociais mostra que o torcedor comprou o item em um açougue e mencionou o plano para jogar a cabeça no gramado.

“Sabe aquela cabeça de porco que postei mais cedo? Vocês vão ver o que vai acontecer com ela. A gente é louco mesmo. Se for para mexer com o psicológico de vocês [jogadores], nós vamos mexer.”, afirmou Modilhane.

Confira o vídeo:

Pelo artigo 201 da nova Lei Geral do Esporte, os torcedores envolvidos podem responder por “promover tumulto, praticar, incitar a violência e invadir local restrito aos competidores, com possível penas de até seis meses de prisão ou multa”. Cabe agora a decisão do Ministério Público se a denúncia será realizada ou voltará ao Drade para novas investigações.

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