Polícia encontra quase 30 mil arquivos de pornografia infantil

PC-GO encontra quase 30 mil arquivos de pornografia infantil

Na manhã desta quarta-feira, 10, a Polícia Civil do Estado de Goiás (PC-GO), por meio da Delegacia Estadual de Repressão a Crimes Cibernéticos (Dercc), realizou a Operação Prostasia II. A ação ocorreu em quatro cidades do estado – Goiânia, Aparecida de Goiânia, Goiatuba e Rio Quente – e culminou na prisão de duas pessoas. Além disso, os agentes encontraram quase 30 mil arquivos armazenando conteúdos de pornografia infantil e exploração sexual.

A operação da PC-GO contra a pornografia infantil

A palavra “prostasia”, que batiza o nome da operação da PC-GO, é um verbete grego que significa “proteção”. Com tal intuito de combater a exploração sexual de crianças, a Dercc cumpriu quatro mandados de busca e apreensão. Duas pessoas foram presas em flagrante, e, na residência de um dos presos, os policiais encontraram mais de 27,5 mil arquivos de pornografia infantil em pen drives e outros dispositivos.

No total, os policiais apreenderam materiais de exploração sexual de crianças em três residências. Na quarta, os agentes encontraram aparelhos que vão passar pela perícia a fim de analisar se há algum tipo de conteúdo relativo a pornografia infantil. A PC-GO não divulgou os nomes dos suspeitos.

A Operação Prostasia II teve apoio também da Polícia Federal e da Homeland Security Investigations da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil.

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Ponte TO-MA: Agência irá avaliar qualidade da água de rio após queda de ponte

A Agência Nacional de Águas (ANA) anunciou nesta terça-feira, 24, que está avaliando a qualidade da água no Rio Tocantins, na área onde desabou a ponte Juscelino Kubitschek, entre os municípios de Aguiarnópolis (TO) e Estreito (MA). Essa medida se justifica devido à informação de que alguns dos caminhões que caíram no rio após a queda da ponte carregavam pesticidas e outros compostos químicos.

O foco das análises está no abastecimento de água a jusante (rio abaixo) a partir do local do acidente. A ANA, em conjunto com a Secretaria de Meio Ambiente do Maranhão, vai determinar os parâmetros básicos de qualidade da água e coletar amostras para as análises ambulatoriais. O objetivo é detectar os principais princípios ativos dos pesticidas potencialmente lançados na coluna d’água do rio Tocantins.

As notas fiscais dos caminhões envolvidos no desabamento apontam quantidades consideráveis de defensivos agrícolas e ácido sulfúrico na carga dos veículos acidentados. No entanto, ainda não há informações sobre o rompimento efetivo das embalagens, que, em função do acondicionamento da carga, podem ter permanecido intactas.

Devido à natureza tóxica das cargas, no domingo e segunda-feira, 23, não foi possível recorrer ao trabalho dos mergulhadores para as buscas submersas no rio. O Corpo de Bombeiros do Maranhão confirmou nesta terça-feira, 24, a morte de quatro pessoas (três mulheres e um homem) e o desaparecimento, até o momento, de 13 pessoas.

Sala de crise

Na quinta-feira, 26, está prevista a reunião da sala de crise para acompanhamento dos impactos sobre os usos múltiplos da água decorrentes do desabamento da ponte sobre o rio Tocantins. Além da própria ANA, outros órgãos participam da sala de crise, como o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Renováveis (Ibama), o Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden), o Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit) e o Ministério da Saúde.

O Dnit está com técnicos no local avaliando a situação para descobrir as possíveis causas do acidente. Segundo o órgão, o desabamento foi resultado porque o vão central da ponte cedeu.

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