PC prende adolescentes que planejavam ataque a escola de Montividiu

PC prende adolescentes que planejavam ataque a escola de Montividiu

A Polícia Civil apreendeu nesta quarta-feira (02), três adolescentes de 17 anos suspeitos de planejar um ataque a uma escola do município de Montividiu. A investigação contou com a participação da Polícia Federal dos Estados Unidos (FBI), que encontrou troca de mensagens entre os menores nas redes sociais.

Nas casas dos adolescentes, a polícia apreendeu armas de fogo de alto calibre e facas, o que deve responsabilizá-los por posse ilegal, segundo o delegado Adelson Candeo.

“Não existe informação sobre ligação a grupos terroristas, racistas ou nazistas durante a investigação. Em algumas mensagens, eles falam que estavam esperando as escolas reabrirem para executar o plano, que estão fechadas por causa da pandemia”, explicou o delegado.

Um dos adolescentes foi ouvido, e disse que não teria coragem de executar o ataque, mas confirmou as mensagens. O pai dele disse que o filho tem depressão e toma remédios. Os outros dois jovens ainda serão ouvidos, na presença dos pais.

A investigação agora tem o objetivo de identificar se há mais envolvidos e as responsabilidades de cada um deles e dos pais.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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