PC prende associação que comandava o tráfico, em Morrinhos

Durante a operação foi possível acompanhar as atividade e funções de cada integrante da equipe

A Polícia Civil prendeu na noite de terça-feira (17), quatro traficantes, sendo três da mesma família, em Morrinhos. A operação foi deflagrada após um mês de investigações sobre a associação que comandava o tráfico de drogas, no Setor São Francisco de Assis. Foram presos em flagrante Gizeuda fereira Resende, de 44 anos, Dheniffer Resende Cândido, de 19, Girlene Ferreira Resende (Conhecida como Patrícia), de 41 anos e Kaio Reis Ribeiro de Carvalho, de 28, por tráfico de drogas e associação para o tráfico cuja pena pode chegar à 15 anos de prisão.

Segundo a polícia, Dheniffer era o elo entre os outros membros, pois mantinha um relacionamento com Kaio, é filha de Girlene e sobrinha de Gizeuda. Durante a operação foi possível acompanhar as atividade e funções de cada integrante da equipe; Gizeuda e Dhenifer vendiam as drogas e adolescentes eram usados para cometer os crimes sob a orientação de Girlene e Kaio.

Ao fim da operação, foram apreendidos pela polícia, mais de meio quilo de maconha, além de crack, balança de precisão, dinheiro e aparelhos celulares. Gizeuda, Girlene e Kaio já possuem registros criminais por tráfico de drogas.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Polícia desmantela esquema nacional de golpes bancários

Polícia Civil de Goiás (PCGO) deflagra a Operação Falsa Central, uma ação coordenada pelo Grupo de Repressão a Estelionatos e Outras Fraudes (Gref), da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic). Foram cumpridos 95 mandados judiciais em todo o país — 58 de busca e apreensão e 37 de prisão —, além do bloqueio de 438 contas bancárias ligadas ao grupo.

A operação, nesta quinta-feira (21/11), que contou com apoio das polícias civis de São Paulo, Pernambuco, Pará, Piauí e Ceará, teve como objetivo desarticular uma organização criminosa especializada no golpe da falsa central bancária. O esquema causou prejuízos de aproximadamente R$ 200 mil a 27 vítimas identificadas apenas em Goiás.

O delegado William Bretz, chefe do Grupo de Repressão a Estelionato e Outras Fraudes (Deic), conta que a Operação terá desdobramentos.

“A partir da análise do número 0800 usado no golpe, os investigadores descobriram outras 449 linhas vinculadas ao grupo, sugerindo um esquema de alcance nacional. Embora a primeira fase da operação tenha focado nas vítimas goianas, há indícios de centenas de outras vítimas em diferentes estados, que serão o alvo das próximas etapas”, disse.

Os envolvidos responderão por crimes como fraude eletrônica, furto mediante fraude, associação criminosa e lavagem de dinheiro. As penas combinadas podem chegar a 29 anos de prisão. As investigações continuam sob responsabilidade do Gref/Deic de Goiás.

Alerta à população:

A Polícia Civil orienta que a população desconfie de mensagens ou ligações suspeitas sobre compras não reconhecidas e que jamais realize transações ou forneça dados pessoais sem antes confirmar diretamente com seu banco.

Em casos suspeitos, a recomendação é registrar um boletim de ocorrência imediatamente.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp