PCC ameaça autoridades em SP: Promotor e Diretor sob plano de ataque

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Além de promotor e diretor dos presídios, DE já ameaçou matar outras autoridades; veja quem

Operação do MP e da Polícia na sexta (24) mirou suspeitos de planejar matar Lincoln Gakyia e Roberto Medina. Desde 2000, a facção criminosa faz ameaças contra quem a combate.

Promotor Lincoln Gakiya fala sobre operação que mira plano do PCC para matar autoridades em SP

Além do promotor Lincoln Gakyia e do coordenador dos presídios do interior do estado de São Paulo, Roberto Medina, o Primeiro Comando da Capital (PCC) já ameaçou matar também outras autoridades conhecidas por combater a facção criminosa desde que ela se consolidou, no início dos anos 2000.

Lincoln e Medina não sofreram nenhum ataque criminoso em razão de operações policiais que prenderam suspeitos de planejar matá-los. Na sexta-feira (24), por exemplo, uma ação conjunta do Ministério Público (MP) e da Polícia Civil deu continuidade ao trabalho de inteligência contra os planos do PCC para executá-los.

Foram cumpridos mandados de busca e apreensão em imóveis de suspeitos de integrarem a facção e planejar os atentados. Dos oito investigados, cinco já estavam presos por outros crimes. Todos são suspeitos por organização criminosa armada e ameaça.

Ameaçar autoridades sempre fez parte dos planos do PCC, que expandiu o tráfico de drogas para além das fronteiras do país, se valendo também da lavagem de dinheiro, e possui atualmente células criminosas no exterior.

Em agosto deste ano, o Ministério Público de São Paulo e a polícia prenderam empresários suspeitos de financiar um plano da facção para matar o promotor Amauri Silveira Filho, do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP-SP.

O plano também tinha como objetivo assassinar um comandante da Polícia Militar (PM) de São Paulo, que não teve o nome nem a função exata divulgados.

Em junho de 2025, chegou ao conhecimento do MP a informação de que um preso ligado ao Primeiro Comando da Capital ameaçou matar o governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), e Guilherme Derrite, secretário da Segurança Pública (SSP) do estado.

O suspeito estava detido num dos presídios de Presidente Venceslau e fez as ameaças quando portava uma faca. Ele foi contido por policiais penais e reafirmou o que havia dito no seu interrogatório.

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