PDT e PSC abrem temporada de convenções partidárias nacionais para escolha de candidatos

PDT e PSC abrem temporada de convenções partidárias nacionais para escolha de candidatos

O PDT e o PSC abrem nesta sexta-feira (20) a temporada de convenções partidárias para definição dos candidatos a presidente e a vice-presidente da República. O prazo de realização das convenções se estende até 5 de agosto. Os convencionais do PDT se reunirão na sede do partido, em Brasília, e devem confirmar o nome de Ciro Gomes como candidato a presidente.

Ciro Gomes está à frente da negociação de um amplo arco de alianças, que inclui DEM, PP, SD e PCdoB, entre outros. Na convenção nacional, o PDT não deverá anunciar o vice na chapa de Ciro Gomes nem os partidos aliados nas eleições de outubro.

 

PSC e PCB

O PSC também se reúne em Brasília e deve aprovar a candidatura de Paulo Rabello de Castro a presidente da República. No Rio de Janeiro, será realizada a convenção do PCB.

 

Fim de semana de convenções

Outros quatro partidos realizarão convenções nacionais neste fim de semana. PSOL, PMN e Avante se reunirão amanhã (21). O PSOL anunciou que vai aprovar a candidatura de Guilherme Boulos, com Sônia Guajajara de vice. O PSL se reunirá domingo (22), no Rio de Janeiro, e deverá confirmar a candidatura do deputado Jair Bolsonaro. Até o momento, o partido não definiu o vice nem os aliados na chapa de Bolsonaro.

No próximo sábado (28), PTB e PV realizam convenções nacionais. Os dois partidos não devem lançar candidatura própria a presidente da República, mas definirão nesses encontros suas políticas de alianças. O PSB se reunirá no dia 30 de julho e também não terá candidato próprio.

A maioria das convenções se concentrará entre os dias 1º e 5 de agosto. Até o momento, 11 partidos anunciaram que vão se reunir nesse período, incluindo o MDB, o PT, o PSDB e a Rede. Os partidos têm que registrar as chapas e as alianças no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até as 19h do dia 15 de agosto.

 

Financiamento

O TSE estabeleceu o teto de gastos das campanhas para presidente da República em 2018. Cada candidato poderá gastar até R$ 70 milhões, no primeiro turno, e R$ 35 milhões, no segundo turno.

Neste ano, os 35 partidos políticos registrados no TSE receberão R$ 1,7 bilhão para financiamento das campanhas eleitorais. O Fundo Especial de Financiamento de Campanha (FEFC) foi criado no ano passado pelo Congresso Nacional e está previsto no Orçamento Geral da União de 2018. Com a proibição de doações das empresas, o fundo será a pricipal fonte de receita das campanhas eleitorais.

 

Informações da Agência Brasil.

 

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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