PEC da Blindagem no Senado: polêmicas e surpresas na tramitação

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A proposta da PEC da Blindagem tem gerado polêmica no Senado, com aliados de Davi Alcolumbre apontando que a decisão de pautar o assunto foi tomada “sozinha” por Hugo Motta, presidente da Câmara, sem a devida consulta aos senadores. Esse movimento inesperado gerou desconforto entre os parlamentares, que consideraram a votação como um “surpresa” por parte dos deputados. A questão central da PEC envolve a exigência de autorização prévia do Congresso para processar parlamentares, além da implementação de voto secreto para a prisão de deputados e senadores.

Após a aprovação do texto base na Câmara, Hugo Motta buscou dialogar com Alcolumbre, horas depois da votação, na tentativa de alinhar estratégias. No entanto, quando o projeto chegou ao Senado, Alcolumbre encaminhou para a Comissão de Constituição e Justiça, assegurando uma tramitação “normal” e dentro do regimento interno, contrastando com a velocidade da análise na Câmara. Mesmo senadores que antes apoiavam a proposta agora revelam discordâncias, especialmente em relação ao voto secreto considerado como um dos “exageros” do texto.

A relação de Alcolumbre com a oposição tem sido um ponto de atenção na tramitação da PEC da Blindagem, especialmente após episódios de conflito durante manifestações no Congresso. O presidente do Senado criticou publicamente Eduardo Bolsonaro, deputado do PL, o que reflete as tensões políticas em curso. Em meio a críticas e debates, Alcolumbre convocou uma reunião com senadores de diferentes espectros políticos para discutir os próximos passos em relação ao projeto.

A aprovação da urgência pela Câmara para acelerar a anistia ao ex-presidente Jair Bolsonaro também impactou as discussões. Apesar das diferenças de posicionamento entre os parlamentares, a necessidade de diálogo e negociação se faz cada vez mais presente no cenário político atual. Enquanto o debate sobre a PEC da Blindagem avança, a incerteza paira sobre o desfecho que terá no Senado, onde Alcolumbre busca conduzir o processo de forma equilibrada, respeitando os trâmites legais e ouvindo as diferentes vozes dentro da Casa.

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