PEC dos Precatórios: Após mudança do PDT, Ciro Gomes volta com pré-candidatura

PEC dos Precatórios, Ciro Gomes

No início do mês o ex-governador e pré-candidato a presidência, Ciro Gomes havia suspendido sua candidatura, logo após as primeiras votações da PEC dos Precatórios na Câmara, devido discordâncias entre o político e a bancada do seu partido o PDT.

Ciro informou que só voltaria com sua candidatura, caso os parlamentares do partido, reavaliassem o apoio a proposta. No primeiro turno da votação o texto foi aprovado por 312 votos contra 144, entre os 312 votos a favor do texto, 15 eram de deputados do PDT. Já no segundo turno, a aprovação da PEC veio por 323 votos contra 172, com 5 votos realizados por políticos do partido.

Já nesta quarta-feira (10), Ciro Gomes confirmou em entrevista, que manterá sua pré-candidatura a presidência da república nas eleições de 2022.

“Eu não desisti da minha pré-candidatura. Eu suspendi como um ato de luta, não posso dar um passo forte na direção para combater um inimigo se meus companheiros não entendem a gravidade da nossa missão. Felizmente todos deram um generoso gesto, eu me sinto mais fortalecido do que nunca”, afirmou

Agora a PEC dos Precatórios segue para apreciação no Senado Federal.

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Indiciado, Bolsonaro diz que Moraes “faz tudo o que não diz a lei”

Após ser indiciado pela Polícia Federal (PF), o ex-presidente Jair Bolsonaro publicou em sua conta na rede social X, nesta quinta-feira (21), trechos de sua entrevista ao portal de notícias Metrópoles. Na reportagem, ele informa que irá esperar o seu advogado para avaliar o indiciamento. 

“Tem que ver o que tem nesse indiciamento da PF. Vou esperar o advogado. Isso, obviamente, vai para a Procuradoria-Geral da República. É na PGR que começa a luta. Não posso esperar nada de uma equipe que usa a criatividade para me denunciar”, disse o ex-presidente.

Bolsonaro também criticou o ministro Alexandre de Moraes, relator do processo no Supremo Tribunal Federal (STF). “O ministro Alexandre de Moraes conduz todo o inquérito, ajusta depoimentos, prende sem denúncia, faz pesca probatória e tem uma assessoria bastante criativa. Faz tudo o que não diz a lei”, criticou Bolsonaro.

Bolsonaro é um dos 37 indiciados no inquérito da Polícia Federal que apura a existência de uma organização criminosa acusada de atuar coordenadamente para evitar que o então presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva, e seu vice, Geraldo Alckmin, assumissem o governo, em 2022, sucedendo ao então presidente Jair Bolsonaro, derrotado nas últimas eleições presidenciais.

O relatório final da investigação já foi encaminhado ao Supremo Tribunal Federal (STF). Também foram indiciados pelos crimes de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, golpe de Estado e organização criminosa o ex-comandante da Marinha Almir Garnier Santos; o ex-diretor da Agência Brasileira de Informações (Abin) Alexandre Ramagem; o ex-ministro da Justiça Anderson Torres; o ex-ministro do Gabinete de Segurança Institucional (GSI) Augusto Heleno; o tenente-coronel do Exército Mauro Cid, ex-ajudante de ordens de Bolsonaro; o presidente do PL, Valdemar Costa Neto; e o ex-ministro da Casa Civil e da Defesa, Walter Souza Braga Netto.

Na última terça-feira (19), a PF realizou uma operação para prender integrantes de uma organização criminosa responsável por planejar os assassinatos do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do vice-presidente, Geraldo Alckmin, e do ministro Alexandre de Moraes.

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