Pedido de impeachment contra Guilherme Derrite em SP: Aumento da violência policial gera indignação e revolta na população

Guilherme Derrite está no centro de um pedido de impeachment na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp) após uma série de casos de violência policial no estado. Liderada pelo deputado estadual Guilherme Cortez (PSOL) e com o apoio de outros 25 parlamentares de diferentes partidos como PSOL, PT, PCdoB, Rede e PSB, a iniciativa tem como base a acusação de “crimes de responsabilidade, de atentado ao livre exercício do direito social à segurança pública e atentado à probidade da administração” contra o secretário de Segurança do Estado de São Paulo.

Nos últimos 30 dias, 45 policiais militares foram afastados e dois foram presos por envolvimento em casos relacionados a abuso de autoridade e letalidade policial. Esses episódios foram amplamente divulgados por terem sido flagrados por câmeras de segurança ou celulares, gerando indignação e revolta na sociedade paulista. Os pedidos de impeachment foram apresentados em meio a uma crescente preocupação com a conduta dos agentes de segurança no estado.

Um dos principais argumentos do deputado Guilherme Cortez é o descumprimento do artigo 7º da Lei dos Crimes de Responsabilidade, que prevê como crime de responsabilidade o “uso abusivo do poder” por parte das autoridades subordinadas, sem que haja uma punição exemplar. Cortez afirmou que Derrite não está à altura do cargo e que suas ações estão sendo toleradas pelo governador do estado de São Paulo, Tarcísio de Freitas, do partido Republicano.

Tarcísio de Freitas, por sua vez, defendeu a permanência de Derrite no cargo, afirmando que confia em sua equipe e assumindo a culpa por possíveis erros cometidos pela corporação. No entanto, as comissões de Direitos Humanos e de Segurança Pública da Alesp também solicitaram explicações sobre a escalada de violência policial no estado, evidenciando a gravidade da situação e a necessidade de medidas efetivas para garantir a segurança da população.

Em meio a esses episódios de violência, o governador Tarcísio de Freitas mudou sua postura em relação às câmeras corporais utilizadas pelos policiais militares. Reconhecendo que tinha uma visão equivocada sobre o assunto, ele agora defende a ampliação do programa e a utilização das câmeras como instrumento de proteção tanto para a sociedade quanto para os policiais. Além disso, anunciou a reciclagem de 100% da tropa como uma medida para coibir abusos e melhorar a atuação das forças de segurança no estado.

Diante do aumento das mortes cometidas por policiais militares em São Paulo, o pedido de impeachment contra Guilherme Derrite representa uma tentativa de responsabilizar as autoridades envolvidas e exigir uma postura mais efetiva na prevenção da violência policial. A sociedade paulista aguarda as decisões da Alesp e do governador Tarcísio de Freitas diante desse cenário preocupante, buscando garantir a segurança e a integridade de todos os cidadãos do estado.

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Peças de bicicleta de menino esquartejado são encontradas na casa do vizinho suspeito: detalhes do crime em Assis (SP)

Peças de bicicleta de menino esquartejado são encontradas na casa do vizinho suspeito do crime, segundo informações da polícia. Mateus Bernardo Valim de Oliveira, de 10 anos, saiu de casa em Assis (SP) no dia 11 de dezembro para andar de bicicleta e não retornou mais. O principal suspeito do crime, Luis Fernando Silla de Almeida, de 46 anos, é vizinho da vítima e encontra-se sob custódia.

Algumas peças da bicicleta pertencente a Mateus Bernardo Valim de Oliveira foram localizadas na residência do principal suspeito do crime, que é vizinho da vítima e está detido pelas autoridades. A Polícia Civil divulgou nesta quinta-feira (26) que o corpo do menino foi encontrado esquartejado em uma área de mata no bairro Vila Glória, em Assis (SP).

Mateus desapareceu em 11 de dezembro e seu corpo foi localizado em 17 de dezembro. As autoridades encontraram partes do corpo do menino e identificaram Luis Fernando Silla de Almeida, de 46 anos, como o principal suspeito do crime. Segundo a Polícia Civil, algumas peças da bicicleta estavam na mata onde o corpo foi encontrado, enquanto outras estavam na casa do suspeito, que indicou os locais às equipes.

Luis Fernando encontra-se detido e admitiu em depoimento o homicídio, alegando ter levado o garoto até uma área de mata sob o pretexto de fazer um piquenique, mas acabou atacando a vítima com uma pedra. Imagens de câmeras de segurança mostram o menino pedalando antes de seu desaparecimento em Assis, gerando comoção nas redes sociais.

O velório de Mateus foi realizado em determinado horário e o enterro está programado para o Cemitério Municipal de Assis. A polícia prossegue com as buscas para localizar todas as partes do corpo da criança. A família decidiu enterrar apenas a parte encontrada após a liberação do Instituto Médico Legal.

O caso levou a uma comoção nas redes sociais, dando destaque para a brutalidade do crime. A polícia realizou buscas intensas pelo menino desaparecido em Assis e acabou encontrando seu corpo, o que resultou na detenção do suspeito pelo homicídio. Luis Fernando Silla de Almeida, de 46 anos, confessou o crime em depoimento.

Durante a investigação e prisão do suspeito, foram obtidas informações que corroboraram a autoria do crime, levando à sua detenção. Após confessar o homicídio e detalhar os eventos que levaram à morte de Mateus, o suspeito permaneceu sob custódia e continua sendo investigado pelas autoridades. Novas buscas foram realizadas em sua residência, onde foram encontrados animais mortos.

A Polícia Civil segue aguardando laudos do IML para confirmar as causas da morte e continuar a apuração das motivações do crime. Mais notícias sobre o caso e a região podem ser encontradas em g1 Bauru e Marília, mantendo o público informado sobre os desdobramentos dessa tragédia que chocou a comunidade local.

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