Pedido de isenção da taxa do Enem começam nesta segunda

Pedido de isenção da taxa do Enem começam nesta segunda

A partir desta segunda-feira (17), a INEP libera o pedido de isenção da taxa de inscrição do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2021, através da página do participante. O prazo é até o dia 28 de maio.

Mesmo com a abertura do processo, a prova continua em datas para a aplicação devido a pandemia do Covid-19. De acordo com Ministro da Educação, Milton Ribeiro, a prova deverá ser aplicada entre outubro e novembro desde ano.

Quem pode pedir a isenção da taxa?

Na edição do Enem 2021, os seguintes perfis poderão deixar de pagar a taxa de inscrição:

  • matriculados no último ano do ensino médio na rede pública em 2021;
  • alunos que cursaram o ensino médio inteiro em escolas públicas ou como bolsistas integrais em instituições privadas (desde que a renda mensal familiar per capita seja igual ou inferior a 1,5 salário mínimo);
  • pessoas em vulnerabilidade econômica inscritas no CadÚnico.

Segundo o cronograma, o resultado deverá ser divulgado em 9 de junho. Em caso de pedidos negados, o candidato pode recorrer entre 14 e 26 de junto. As respostas ao recurso serão enviadas em 25 de junho.

Justificativa 

Para candidatos que conseguiram a isenção e não participaram da prova em 2020, devem justificar a falta através da página do participante. Caso o contrário, o participante perderá o direito de solicitar uma nova isenção.

São aceitos pela Inep documentos como:

  • boletins de ocorrência (para assaltos, furtos ou acidentes de trânsito na data do Enem);
  • certidão de casamento ou união estável;
  • certidão de óbito de membros da família;
  • certidão de nascimento (para pais ou mães);
  • mandados de prisão;
  • atestados médicos ou odontológicos;
  • declaração de exercício de atividade profissional;
  • documento que ateste intercâmbio acadêmico;
  • declaração de atividade curricular.

O resultado das justificativas deve ser divulgado em 9 de junho.

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Quatro estudantes da PUC-SP são desligados após se envolverem em atos racistas durante jogo

Quatro estudantes de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) foram desligados de seus estágios em escritórios de advocacia após um vídeo viralizar nas redes sociais, mostrando atos de racismo e aporofobia cometidos durante uma partida de handebol nos Jogos Jurídicos Estaduais. O incidente ocorreu no último sábado, 17, em Americana, interior de São Paulo. Nos registros, os alunos ofenderam colegas da Universidade de São Paulo (USP), chamando-os de “cotistas” e “pobres”.

As demissões foram confirmadas por meio de notas oficiais enviadas às redações. O escritório Machado Meyer Advogados, por exemplo, anunciou a demissão de Marina Lessi de Moraes, afirmando que a decisão estava alinhada aos seus valores institucionais, com o compromisso de manter um ambiente inclusivo e respeitoso. O escritório Tortoro, Madureira e Ragazzi também confirmou a dispensa de Matheus Antiquera Leitzke, reiterando que não tolera práticas discriminatórias em suas instalações. O Castro Barros Advogados fez o mesmo, informando que Arthur Martins Henry foi desligado por atitudes incompatíveis com o ambiente da firma. O escritório Pinheiro Neto Advogados também comunicou que Tatiane Joseph Khoury não faz mais parte de sua equipe, destacando o repúdio ao racismo e qualquer forma de preconceito.

Repercussão do caso

O episódio gerou forte indignação nas redes sociais e foi amplamente criticado. O Centro Acadêmico XI de Agosto, que representa os alunos da Faculdade de Direito da USP, se manifestou, expressando “espanto, indignação e revolta” com as ofensas racistas e aporofóbicas proferidas pelos alunos da PUC-SP. A instituição ressaltou que o incidente representou uma violência contra toda a comunidade acadêmica.

Em resposta, a reitoria da PUC-SP determinou a apuração rigorosa dos fatos pela Faculdade de Direito. Em comunicado, a universidade afirmou que os responsáveis serão devidamente responsabilizados e conscientizados sobre as consequências de suas atitudes. A PUC-SP reiterou que manifestações discriminatórias são inaceitáveis e violam os princípios estabelecidos em seu Estatuto e Regimento.

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