Pedrinho Matador, considerado o maior serial killer do Brasil, morre assassinado

O assassino em série conhecido como Pedrinho Matador foi assassinado na manhã deste domingo, 5, em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. A informação foi confirmada pelas polícias civil e militar. Pedro Rodrigues Filho, 68 anos, já havia sido condenado por dezenas de assassinatos.

Segundo a polícia, Pedrinho Matator foi encontrado por volta da 10h no bairro Ponte Grande. Ele estava dentro de um carro preto, que atirou contra a viatura da polícia. Logo após os disparos, os criminosos fugiram e trocaram de veículo.

Quando a polícia chegou ao local, Pedrinho Matador já estava morto. Neste momento, policiais militares estão no local onde o carro utilizado no crime foi abandonado. Ninguém foi preso.

Pedrinho Matador ficou preso por mais de 40 anos

Pedrinho vivia em liberdade na cidade de Mogi das Cruzes após passar 42 anos preso. Ele diz ter matado mais de 100 pessoas ao longo da vida —incluindo o próprio pai, que assassinou sua mãe anos antes.

Sua ficha criminal aponta para números menores. Oficialmente, o prontuário de Pedrinho registra 11 mortes e sete tentativas de assassinato.

Pedro foi condenado em 20 processos, dez deles por homicídio e quatro com mais de uma vítima.

Para cumprir todas as penas pelas quais foi condenado, Pedrinho teria de passar mais de 130 anos atrás das grades.

Passou, então, a publicar conteúdos nas redes sociais se dizendo um “ex-matador”, sendo convidado frequente de podcasts e entrevistas. Há cerca de um ano, publicou nas redes sociais as cenas de um batismo e anunciou que tinha se convertido evangélico. O último vídeo foi postado do canal do YouTube de Pedrinho foi postado há dois dias.

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Policial Militar é indiciado por homicídio doloso após atirar em estudante de medicina

A Secretaria da Segurança Pública (SSP) confirmou que as câmeras corporais registraram a ocorrência. O autor do disparo e o segundo policial militar que participou da abordagem prestaram depoimento e permanecerão afastados das atividades operacionais até a conclusão das apurações. A investigação abrange toda a conduta dos agentes envolvidos, e as imagens das câmeras corporais serão anexadas aos inquéritos conduzidos pela Corregedoria da Polícia Militar e pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
 
O governador Tarcísio de Freitas, de São Paulo, lamentou a morte de Marco Aurélio por meio de rede social. “Essa não é a conduta que a polícia do Estado de São Paulo deve ter com nenhum cidadão, sob nenhuma circunstância. A Polícia Militar é uma instituição de quase 200 anos, e a polícia mais preparada do país, e está nas ruas para proteger. Abusos nunca vão ser tolerados e serão severamente punidos,” disse o governador.
 
O ouvidor da Polícia do Estado de São Paulo, Claudio Silva, avalia que há um retrocesso em todas as áreas da segurança pública no estado. Segundo ele, discursos de autoridades que validam uma polícia mais letal, o enfraquecimento dos organismos de controle interno da tropa e a descaracterização da política de câmeras corporais são alguns dos elementos que impactam negativamente a segurança no estado. O número de pessoas mortas por policiais militares em serviço aumentou 84,3% este ano, de janeiro a novembro, na comparação com o mesmo período do ano passado, subindo de 313 para 577 vítimas fatais, segundo dados divulgados pelo Ministério Público do Estado de São Paulo (MPSP) até 17 de novembro.
 
O Grupo de Atuação Especial da Segurança Pública e Controle Externo da Atividade Policial (Gaesp) do MPSP faz o controle externo da atividade policial e divulga dados decorrentes de intervenção policial. As informações são repassadas diretamente pelas polícias civil e militar à promotoria, conforme determinações legais e resolução da Secretaria de Segurança Pública de São Paulo (SSP).

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