Pedrinho Matador, considerado o maior serial killer do Brasil, morre assassinado

O assassino em série conhecido como Pedrinho Matador foi assassinado na manhã deste domingo, 5, em Mogi das Cruzes, na Grande São Paulo. A informação foi confirmada pelas polícias civil e militar. Pedro Rodrigues Filho, 68 anos, já havia sido condenado por dezenas de assassinatos.

Segundo a polícia, Pedrinho Matator foi encontrado por volta da 10h no bairro Ponte Grande. Ele estava dentro de um carro preto, que atirou contra a viatura da polícia. Logo após os disparos, os criminosos fugiram e trocaram de veículo.

Quando a polícia chegou ao local, Pedrinho Matador já estava morto. Neste momento, policiais militares estão no local onde o carro utilizado no crime foi abandonado. Ninguém foi preso.

Pedrinho Matador ficou preso por mais de 40 anos

Pedrinho vivia em liberdade na cidade de Mogi das Cruzes após passar 42 anos preso. Ele diz ter matado mais de 100 pessoas ao longo da vida —incluindo o próprio pai, que assassinou sua mãe anos antes.

Sua ficha criminal aponta para números menores. Oficialmente, o prontuário de Pedrinho registra 11 mortes e sete tentativas de assassinato.

Pedro foi condenado em 20 processos, dez deles por homicídio e quatro com mais de uma vítima.

Para cumprir todas as penas pelas quais foi condenado, Pedrinho teria de passar mais de 130 anos atrás das grades.

Passou, então, a publicar conteúdos nas redes sociais se dizendo um “ex-matador”, sendo convidado frequente de podcasts e entrevistas. Há cerca de um ano, publicou nas redes sociais as cenas de um batismo e anunciou que tinha se convertido evangélico. O último vídeo foi postado do canal do YouTube de Pedrinho foi postado há dois dias.

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BYD cancela contrato com empreiteira após polêmica por trabalho escravo

Na noite de segunda-feira, 23, a filial brasileira da montadora BYD anunciou a rescisão do contrato com a empresa terceirizada Jinjiang Construction Brazil Ltda., responsável pela construção da fábrica de carros elétricos em Camaçari, na Bahia. A decisão veio após o resgate de 163 operários chineses que trabalhavam em condições análogas à escravidão.

As obras, que incluem a construção da maior fábrica de carros elétricos da BYD fora da Ásia, foram parcialmente suspensas por determinação do Ministério Público do Trabalho (MPT) da Bahia. Desde novembro, o MPT, juntamente com outras agências governamentais, realizou verificações que identificaram as graves irregularidades na empresa terceirizada Jinjiang.

Força-tarefa

Uma força-tarefa composta pelo MPT, Ministério do Trabalho e Emprego (MTE), Defensoria Pública da União (DPU) e Polícia Rodoviária Federal (PRF), além do Ministério Público Federal (MPF) e Polícia Federal (PF), resgatou os 163 trabalhadores e interditou os trechos da obra sob responsabilidade da Jinjiang.

A BYD Auto do Brasil afirmou que “não tolera o desrespeito à dignidade humana” e transferiu os 163 trabalhadores para hotéis da região. A empresa reiterou seu compromisso com o cumprimento integral da legislação brasileira, especialmente no que se refere à proteção dos direitos dos trabalhadores.

Uma audiência foi marcada para esta quinta-feira, 26, para que a BYD e a Jinjiang apresentem as providências necessárias à garantia das condições mínimas de alojamento e negociem as condições para a regularização geral do que já foi detectado.

O Ministério das Relações Exteriores da China afirmou que sua embaixada e consulados no Brasil estão em contato com as autoridades brasileiras para verificar a situação e administrá-la da maneira adequada. A porta-voz da diplomacia chinesa, Mao Ning, em Pequim, destacou que o governo chinês sempre deu a maior importância à proteção dos direitos legítimos e aos interesses dos trabalhadores, pedindo às empresas chinesas que cumpram a lei e as normas.

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