Pedro Andrade, namorado da cantora Sandy, está enfrentando problemas legais devido a acusações de fraude envolvendo fracionamento de recibos médicos. A Justiça de São Paulo proibiu o médico de realizar esse tipo de prática, podendo receber multa de até R$ 200 mil em caso de descumprimento da decisão. A ação judicial foi movida pela operadora de plano de saúde SulAmérica Saúde, que descobriu um suposto esquema fraudulento de reembolsos que teria causado um prejuízo de mais de R$ 2 milhões.
A defesa de Pedro negou veementemente as acusações, alegando que os valores reembolsados pelas operadoras são destinados diretamente aos pacientes. No entanto, a decisão da Justiça de proibir o fracionamento de recibos ainda não teve o mérito da ação julgado, o que significa que a análise do conteúdo principal do processo ainda está pendente. O G1 tentou entrar em contato com a defesa do médico, mas não obteve retorno até o momento.
O médico Pedro Andrade é conhecido por atender celebridades e ser especialista em nutrologia e medicina funcional preventiva. Ele é dono da Clínica Pedro Andrade, localizada na área nobre da Zona Oeste da capital paulista. A ação movida pela SulAmérica Saúde foi motivada pela descoberta de um esquema de fracionamento de notas fiscais e recibos, visando obter reembolsos maiores do que os devidos.
Uma auditoria realizada pela operadora revelou um alto número de solicitações de reembolso com valores suspeitos, levando à descoberta do esquema fraudulento. A defesa de Pedro Andrade contesta as acusações, argumentando que as notas fiscais estão em conformidade com a legislação tributária e refletem a natureza dos serviços prestados na clínica. Além disso, alega que os reembolsos são destinados aos pacientes e não trazem benefício financeiro para a clínica.
Diante das evidências apresentadas pela auditoria da SulAmérica Saúde, a Justiça decidiu proibir a emissão de notas fiscais e recibos fracionados, sob pena de multa. Após recurso apresentado na 7ª Câmara de Direito Privado em fevereiro, a decisão foi confirmada pelo relator Miguel Brandi. A defesa de Pedro também justificou que o médico realiza atendimentos por meio de teleconsulta, o que poderia explicar a emissão de notas fiscais em datas em que estava viajando.