Pedro, do Flamengo, denuncia agressão sofrida por preparador físico do time

O jogador do Flamengo, Pedro Guilherme, prestou queixa de agressão sofrida pelo preparador físico Pablo Fernandez após o fim do jogo do time rubro-negro contra o Atlético-MG, na madrugada deste domingo, 30. O caso ocorreu no vestiário do estádio Independência,  em Belo Horizonte, Minas Gerais. O argentino, membro da comissão técnica de Jorge Sampaoli, deu um soco no rosto do atleta após um desentendimento no aquecimento.

Pedro se dirigiu ao batalhão da Rotam Batalhão da Rotam (Rondas Táticas Metropolitanas da Polícia Militar) em uma van com segurança do Flamengo por volta das 1h10. O jogador estava acompanhado por Marcos Braz, vice de futebol do time, e um advogado. Pablo Fernández também compareceu ao local, no entanto foi conduzido por um outro veículo.

Pouco depois das 2h da madrugada, os envolvidos foram à Central de Flagrantes da Polícia Civil, em outro local, para complementar o registro. Pedro e Pablo foram ouvidos por um delegado, que ainda colheu depoimento de quatro testemunhas: o zagueiro Pablo, o atacante Everton Cebolinha, o volante Thiago Maia e o coordenador Gabriel Andreata. 

“Após o jogo, o atleta Pedro sofreu um golpe na face após uma breve discussão com o preparador físico. Ele questionou Pedro por não ter aquecido no segundo tempo. Pedro não gostou de ter sido interpelado, disse que não queria fazer o aquecimento e recebeu tapinhas no rosto do preparador. Pedro não gostou e tirou as mãos. Então, o preparador deu um passo para trás e desferiu um soco na face do jogador,” disse o delegado Marcos Pimenta após realizar as oitivas. 

Ainda de acordo com o delegado, o Termo Circunstanciado foi precedido e será encaminhado ao Ministério Público. Pimenta também relatou que a princípio, o caso é leve. A pena, neste tipo de delito, é de multa. O preparador foi liberado e não houve prisão em flagrante.

A delegação do Flamengo ficou no estádio aguardando o desdobramento do caso. Como o registro demorou, o grupo teve que voltar ao Rio em voo fretado às 3h. Sem Pedro, Pablo Fernández, as testemunhas e alguns seguranças.

O atacante concluiu o registro da ocorrência por volta das 3h30. Ele deixou o local ao lado do advogado e do diretor executivo Bruno Spindel para se dirigir ao Instituto Médico Legal, onde faria exame de corpo de delito. Ele sofreu um corte na boca.

Pronunciamento de Pedro através das redes sociais

Poderia estar aqui falando dos escassos minutos recebidos nos últimos jogos, mas o que aconteceu hoje foi mais grave do que pode acontecer dentro das quatro linhas. Covardemente, sem motivo e inexplicavelmente, fui agredido, com um soco no rosto, por Pablo Fernandez, membro da comissão técnica do Sampaoli.

A covardia física se sobrepôs diante da covardia psicológica que tenho sofrido nas últimas semanas.

Alguém que se acha no direito de agredir o outro não merece respeito de ninguém. Já passei por muitas provações aqui no Flamengo, mas nada se compara com a covardia sofrida hoje.

Que Deus perdoe uma pessoa que, em pleno 2023, acha que uma agressão física possa resolver qualquer problema. Obrigado JESUS pelo ensinamento, dando a outra face.

Pai e mãe, obrigado pela educação que me deram.

🔔Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp

Dívidas e Luvas Pendentes: Por que o Vasco tem Restrições Financeiras para Contratações em 2025?

Luvas pendentes e dívidas com clubes: por que o Vasco tem pouco dinheiro para
contratar?

Com dívidas herdadas da gestão da 777, diretoria prioriza pagamentos atrasados a
jogadores do elenco, quer quitar valores até junho e reserva recursos para não
correr risco de transferban

Tchê Tchê é o primeiro reforço do Vasco para a temporada de 2025
[https://s02.video.glbimg.com/x240/13240537.jpg]

Tchê Tchê é o primeiro reforço do Vasco para a temporada de 2025
De até o momento tem
quatro reforços acertados para 2025, todos eles contratados sem custos: Tchê
Tchê estava sem clube depois que saiu do Botafogo, e as chegadas de Daniel
Fuzato, Lucas Freitas e Lucas Oliveira se deram por meio da divisão de direitos
econômicos com suas equipes de origem.

A diretoria de Pedrinho adota um discurso de austeridade nesta janela de
transferências. “De forma muito bem estruturada, com o respaldo do orçamento,
vamos tentar ser assertivos”, afirmou o presidente em entrevista no mês passado.

Mas por que o Vasco tem pouco dinheiro para contratar?

Em resumo: as dívidas herdadas da gestão da 777 Partners ainda estrangulam o
orçamento da SAF. O ge informou na terça-feira
que, de acordo com um relatório elaborado pela atual diretoria, a 777 pagou
apenas 18% dos valores de contratações, luvas e comissões a empresários que
deveriam ter sido acertados até maio de 2024, quando o clube associativo tomou o
controle.

Na ocasião, o clube devia R$ 5,4 milhões de luvas aos jogadores do elenco. A
diretoria priorizou a regularização desses pagamentos e até o momento quitou a
dívida com quatro atletas: Vegetti, Paulo Henrique, Jair e Galdames – este nem
sequer está mais no clube e foi recentemente anunciado como reforço do
Independiente, da Argentina. Mas ainda existem valores significativos em aberto.

O Vasco pagou R$ 988 mil de luvas atrasadas a Payet, mas essa foi apenas uma
parcela – em breve terá que repetir o pagamento desse valor. Adson e Hugo Moura,
por exemplo, vivem situação parecida: receberam metade do que era devido e
aguardam a quitação do restante.

A diretoria vascaína planeja acertar até junho todos os pagamentos atrasados de
luvas. Dessa forma, o clube projeta fôlego financeiro e vive a expectativa de
poder investir na janela do meio do ano.

DÍVIDAS COM CLUBES

Em maio, a dívida do Vasco com outras equipes, referente a contratações e
aquisições de direitos econômicos conduzidas pela gestão da 777, era de R$ 51,2
milhões. O Vasco tinha dívidas em aberto com o Athletico (Hugo Moura),
Atlético-MG (Jair e Paulo Henrique), Corinthians (Lucas Piton), Internacional
(Palacios), São Paulo (Léo) e RB Bragantino (Praxedes).

Desses casos, o do Bragantino é o único 100% resolvido. As dívidas com Athletico
e Corinthians estão parcialmente pagas. As conversas em busca de acordo com os
outros times estão em andamento.

Além disso, o Vasco precisou pagar R$ 3,5 milhões de uma dívida aberta com o
Nacional pela contratação de Puma Rodríguez para não correr o risco de
transferban.

O mesmo deverá ser feito nas próximas semanas: o clube foi notificado pela Fifa
e terá que pagar R$ 4,2 milhões ao Al-Shabab, da Arábia Saudita, por Paulinho; e
reservou recursos para quitar com o Newell’s Old Boys uma parcela de US$ 1
milhão (R$ 6,1 milhão) que venceu no dia 31 de dezembro pela aquisição de
Sforza.

Receba as notícias do Diário do Estado no Telegram do Diário do Estado e no canal do Diário do Estado no WhatsApp