Pela primeira vez, Brasil registra menos de 20 mil mortes por Covid-19 em um mês

Segundo dados apurados pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias de Saúde do Brasil, o país fechou o mês de outubro com 16.016 mortes pela Covid-19. É a primeira vez desde abril que o Brasil termina um mês com menos de 20 mil mortes pela doença, e o terceiro mês consecutivo com queda no número de óbitos pela Covid-19.

A queda vista em outubro vem depois do segundo mês com menos de 30 mil mortes pela Covid-19. O recorde de óbitos em solo brasileiro foi visto em julho, quando 32.912 pessoas perderam a vida para a doença causada pelo novo coronavírus.

Na terça-feira, 3, pela primeira vez em seis semanas, a taxa de transmissão do novo coronavírus no Brasil ficou acima de 1, segundo o Imperial College de Londres. O índice ficou em 1,01, o que significa dizer que cada 100 pessoas infectadas transmitem a doença para outras 101. Isso significa, na prática, um avanço no contágio da doença. Portanto, apesar da redução no número de mortes, a taxa de contágio ainda é alta e todos os cuidados devem ser mantidos.

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Anvisa atualiza regras sobre implantes hormonais

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou nesta sexta-feira (22) no Diário Oficial da Uniãoresolução que atualiza as regras sobre o uso de implantes hormonais, popularmente conhecidos como chips da beleza. O dispositivo, segundo definição da própria agência, mistura diversos hormônios – inclusive substâncias que não possuem avaliação de segurança para esse formato de uso.

A nova resolução mantém a proibição de manipulação, comercialização e uso de implantes hormonais com esteroides anabolizantes ou hormônios androgênicos para fins estéticos, ganho de massa muscular ou melhora no desempenho esportivo. O texto também proíbe a propaganda de todos os implantes hormonais manipulados ao público em geral.

“Uma novidade significativa dessa norma é a corresponsabilidade atribuída às farmácias de manipulação, que agora podem ser responsabilizadas em casos de má prescrição ou uso inadequado indicado por profissionais de saúde. Essa medida amplia a fiscalização e promove maior segurança para os pacientes, exigindo mais responsabilidade de todos os envolvidos no processo”, disse em nota Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia (Sbenm).

“É importante destacar que essa nova resolução não significa aprovação do uso de implantes hormonais nem garante sua segurança. Ao contrário, reforça a necessidade de cautela e soma-se à resolução do Conselho Federal de Medicina (CFM), que já proibia a prescrição de implantes sem comprovação científica de eficácia e segurança”, destacou a nota.

Entenda

Em outubro, outra resolução da Anvisa havia suspendido, de forma generalizada, a manipulação, a comercialização, a propaganda e o uso de implantes hormonais. À época, a agência classificou a medida como preventiva e detalhou que a decisão foi motivada por denúncias de entidades médicas como a Federação Brasileira das Associações de Ginecologia e Obstetrícia (Febrasgo) que apontavam aumento no atendimento de pacientes com problemas.

Na avaliação da Sbem, a nova resolução atende à necessidade de ajustes regulatórios em relação a publicação anterior. A entidade também avalia a decisão de proibir a propaganda desse tipo de dispositivo como importante “para combater a desinformação e proliferação de pseudoespecialistas, sem o conhecimento médico adequado, comuns nas redes sociais”.

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