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Pela primeira vez, duas mulheres levam juntas o Nobel de Química

As cientistas Emmanuelle Charpentier e Jennifer Doudna venceram o Prêmio Nobel de Química de 2020 pelo desenvolvimento de um método de edição de genoma. A informação foi confirmada nesta quinta-feira, 7, pela Real Academia Sueca de Ciências, que concede a premiação.

“Emmanuelle Charpentier e Jennifer A. Doudna descobriram uma das principais ferramentas da tecnologia genética: a tesoura genética CRISPR/Cas9”, disse a Real Academia ao anunciar o prêmio de 10 milhões de coroas suecas, o equivalente a R$ 6,3 milhões.

Charpentier, que é francesa e diretora do Instituto Max Planck de Biologia de Infecções em Berlim, e Doudna, norte-americana e professora da Universidade da Califórnia em Berkeley, nos Estados Unidos, se tornaram a sexta e a sétima mulheres a vencerem um Nobel de Química, se juntando a nomes como Marie Curie, que venceu em 1911, e mais recentemente Frances Arnold, em 2019.

“Eu gostaria de passar uma mensagem positiva a meninas que gostariam de seguir o caminho da ciência. Acho que nós mostramos a elas que, em princípio, uma mulher na ciência pode ter impacto na ciência que elas estão fazendo. Espero que Jennifer Doudna e eu possamos passar uma mensagem forte às meninas”, declarou Charpentier após o anúncio do prêmio.