Última atualização 30/08/2022 | 16:04
Pela primeira vez em 33 anos, quatro mulheres estão na disputa, simultaneamente, à Presidência da República. As eleições de 2022, estão ainda mais inéditas com a participação de duas chapas 100% femininas: Simone Tebet (MDB) e que tem como vice a senadora Mara Gabrilli (PSDB), e a de Vera Lúcia (PSTU),com Raquel Tremembé (PSTU).
A primeira chapa totalmente feminina foi em 2006, quando participaram da disputa a cientista política Ana Maria Rangel (PRP), candidata a presidente, e a advogada Delma Gama como candidata a vice.
Cronologia
Apesar de ser um marco histórico, antes das atuais candidatas Simone Tebet (MDB), Vera Lúcia (PSTU), Soraya Thronicke (União Brasil) e Sofia Manzano (PCB), outras mulheres também tentaram ocupar o cargo, uma delas, inclusive conseguiu. Mas, vamos do início.
Em 1989, na primeira eleição pós-redemocratização, a advogada Lívia Maria Pio se candidatou. Na época, ela ficou na 16ª posição. Quase 10 anos depois, Thereza Ruiz (PTN) entrou na corrida, mas também não foi eleita.
Depois delas, vieram Ana Maria Rangel (PRP), em 2006, Marina Silva (PV) e Dilma Rousseff (PT), em 2010, ano que resultou na eleição da primeira mulher na presidência.
Já em 2018, Marina Silva (PV) e Vera Lúcia (PSTU) chegaram a entrar novamente na disputa, porém novamente não foram eleitas. Nestes últimos 30 anos, ao menos 15 mulheres concorreram na posição de vice-presidente.
Agora, quatro mulheres estão na corrida presidencial. Dentre elas, apenas Simone Tebet (MDB) aparece nas pesquisas de intenção de votos.
