Justiça determina penhora de bens de prefeito e secretário em Rio Preto com base em ação movida há 21 anos
Ação Popular questionava o reajuste de 22% em obra de acesso ao bairro Mariza Cristina I, em São José do Rio Preto (SP), em 2003. Cabe recurso da decisão.
Após 21 anos de uma ação popular que questionou o reajuste de 22% em obra de acesso ao bairro Mariza Cristina 1, na região norte de São José do Rio Preto (SP), a Justiça determinou a penhora de bens do prefeito Edinho Araújo (MDB) e do atual Secretário de Obras, Israel Cestari, que, à época, exercia o mesmo cargo. Cabe recurso.
De acordo com a determinação, cada um terá um imóvel penhorado e leiloado. Após o leilão, o prazo para a alienação dos imóveis é de seis meses. A ação foi movida durante o primeiro mandato de Edinho Araújo em 2003.
Na ocasião, ele justificou que o houve aumento nos valores dos insumos e, por conta disso, foi necessário reajustar o repasse à construtora responsável pela obra. A empresa que realizou o serviço também foi condenada.
Juntos, eles terão que devolver mais de R$1 milhão aos cofres públicos em valores atualizados.
À TV TEM, o prefeito Edinho Araújo e o secretário Israel Cestari informaram que irão recorrer da decisão.
Israel Cestari, Secretário de Obras de São José do Rio Preto (SP) — Foto: Divulgação / Prefeitura de Rio Preto
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