Perfis de direita promovem boicote a ‘Ainda Estou Aqui’ nas redes sociais

Perfis que se posicionam politicamente à direita nas redes sociais têm intensificado uma campanha de boicote ao filme “Ainda Estou Aqui” desde antes de sua estreia. Essa movimentação reflete uma crescente polarização política no ambiente online, onde opiniões divergentes sobre temas culturais e políticos são frequentemente debatidas de maneira acalorada.
 
A campanha de boicote, que ganhou força principalmente nas plataformas de redes sociais, é motivada por críticas à suposta agenda política e ideológica do filme. Os críticos argumentam que a obra promove valores e ideias que eles consideram incompatíveis com suas crenças conservadoras.
 
“Ainda Estou Aqui”, que aborda temas como identidade, justiça social e liberdade de expressão, tem sido alvo de críticas severas por parte de segmentos da direita. Esses críticos alegam que o filme é uma forma de propaganda ideológica disfarçada de entretenimento.
 
A reação dos defensores do filme é de surpresa e indignação. Muitos argumentam que a liberdade de expressão artística deve ser respeitada e que o boicote é uma forma de censura. “É preocupante ver pessoas tentando silenciar vozes que não concordam com as suas”, disse um defensor do filme.
 
A controvérsia ao redor de “Ainda Estou Aqui” não é isolada; ela reflete um padrão mais amplo de conflitos culturais e políticos que têm sido intensificados pelas redes sociais. A capacidade dessas plataformas de amplificar opiniões e mobilizar apoio ou oposição a causas específicas tem transformado o modo como as pessoas interagem com a cultura e a política.

 
Enquanto o boicote continua a ganhar força, os produtores e atores do filme mantêm uma postura firme em defesa da obra. “Nossa intenção sempre foi iniciar um diálogo importante e necessário”, afirmou um dos produtores. “Esperamos que as pessoas vejam o filme com mente aberta e formem suas próprias opiniões.” A estreia de “Ainda Estou Aqui” ocorreu recentemente, e a reação do público está sendo monitorada de perto.

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Operação desmantela esquema de fraudes de R$ 40 milhões no Banco do Brasil; grupo aliciava funcionários e terceirizados

A Polícia Civil do Rio de Janeiro e o Ministério Público do Rio de Janeiro (MPRJ) lançaram uma operação para desarticular um grupo criminoso responsável por fraudes que somaram mais de R$ 40 milhões contra clientes do Banco do Brasil. A ação, realizada na manhã desta quinta-feira, 21, incluiu a execução de 16 mandados de busca e apreensão contra 11 investigados, entre eles funcionários e terceirizados do banco.
 
As investigações, conduzidas pela Delegacia de Roubos e Furtos (DRF) e pelo Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco/MPRJ), revelaram que os criminosos utilizavam dispositivos eletrônicos clandestinos, como modens e roteadores, para acessar sistemas internos de agências bancárias e obter dados sigilosos de clientes. Esses dispositivos permitiam que os criminosos manipulassem informações, realizassem transações bancárias fraudulentas, cadastrassem equipamentos, alterassem dados cadastrais e modificassem dados biométricos.
 
A quadrilha atuava de forma organizada, com divisão de tarefas específicas. Havia aliciadores que recrutavam colaboradores do banco e terceirizados para obter senhas funcionais; aliciados que forneciam suas credenciais mediante pagamento; instaladores que conectavam os dispositivos aos sistemas do banco; operadores financeiros que movimentavam os valores desviados; e líderes que organizavam e coordenavam todas as etapas do esquema.
 
As denúncias começaram a chegar à polícia em dezembro de 2023, e as investigações apontaram que o grupo criminoso atuava em várias agências do Banco do Brasil no Rio de Janeiro, incluindo unidades no Recreio dos Bandeirantes, Barra da Tijuca, Vila Isabel, Centro do Rio, Niterói, Tanguá, Nilópolis e Duque de Caxias.
 
O Banco do Brasil informou que as investigações começaram a partir de uma apuração interna que detectou irregularidades, as quais foram comunicadas às autoridades policiais. A instituição está colaborando com a investigação, fornecendo informações e subsídios necessários.
 
A operação contou com a participação de cerca de 25 equipes policiais e tem como objetivo apreender dispositivos eletrônicos ilegais, coletar provas e identificar outros integrantes do esquema criminoso. Além disso, as autoridades estão em busca do núcleo superior do grupo criminoso e dos beneficiários dos recursos desviados.

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