Caso Vitória: perícia não aponta sangue em carro de suspeito
A polícia passou a tarde investigando possíveis suspeitos no caso Vitória. Um dos carros passou três vezes por perícia, mas não foi encontrado sangue no veículo. O Instituto de Criminalística (IC) de Franco da Rocha, na Grande DE [https://www.metropoles.com/sao-paulo], utilizou luminol em um dos carros alvos de investigação da morte da jovem Vitória Regina de Souza, de 17 anos, encontrada morta em uma área de mata de Cajamar.
Durante a perícia, não foram encontrados vestígios de sangue no veículo, e nenhuma ligação foi estabelecida entre o carro e a adolescente. O material recolhido será encaminhado ao laboratório de DNA para confirmar as primeiras impressões da investigação. Esta foi a terceira vez que o procedimento pericial foi realizado no Corsa branco pertencente a um dos investigados nesta sexta-feira.
Após o procedimento finalizado, Renato Paccoli, chefe do IC de Franco da Rocha, afirmou que os resultados não serão divulgados rapidamente devido à alta demanda do laboratório especializado. A ação policial realizada em meio aos jornalistas presentes teve momentos de tensão, como a irritação de um perito com um profissional de imagem devido a uma luz de câmera ligada.
Além disso, equipes da perícia científica retiraram fios de cabelo e apreenderam um moletom rosa no veículo. Outra perícia foi realizada pela equipe de papiloscopistas da Polícia Civil para coletar digitais no Corsa branco. As investigações continuam avançando com a possibilidade de pedir dois mandados de prisão temporária até o final do dia.
No decorrer das investigações, foram periciados três carros possivelmente envolvidos no crime, um Corolla, um Corsa branco e um Yares. Fios de cabelo foram encontrados nos dois primeiros veículos e encaminhados para análise no IML. Já no Yares, nenhuma evidência foi coletada até o momento.
O caso Vitória chocou a região de DE [https://www.metropoles.com/sao-paulo], com a descoberta do corpo decapitado e com sinais de tortura da jovem de 17 anos. O corpo em estado avançado de decomposição foi reconhecido pela família por conta de suas tatuagens e piercings. Até o momento, sete homens são investigados pelo crime, que segundo o delegado responsável, possivelmente foi motivado por vingança.
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